O setor de energia se consolida como uma das principais apostas para o futuro do mercado de trabalho no Brasil. A demanda por profissionais capacitados deve crescer de forma acelerada nos próximos dez anos, abrindo oportunidades não apenas para engenheiros, mas também para profissionais das áreas ambiental, jurídica e de gestão.
Com o maior potencial de geração de energia solar do mundo e a maior reserva de nióbio para armazenamento energético, o Brasil se posiciona como potência estratégica no cenário global de transição energética. Esse cenário exige mão de obra especializada, e quem souber se posicionar agora pode sair na frente.
Para os jovens que estão escolhendo uma profissão, o recado é direto: olhar para o setor elétrico pode ser a chave para uma carreira sólida e promissora. Cursos de engenharia elétrica, ambiental, direito com foco tributário e até áreas de tecnologia e gestão energética são apontados como caminhos de grande empregabilidade e salários competitivos.
Além disso, a valorização da mão de obra local é um ponto de destaque. No Amazonas, por exemplo, os grandes parques de geração de energia ainda são operados, em sua maioria, por profissionais de fora do estado. A formação de especialistas locais pode ajudar a frear o êxodo de talentos e fortalecer a economia regional.
Na área ambiental, a demanda por profissionais capazes de atuar no gerenciamento de resíduos da geração de energia também deve crescer. Já no campo jurídico, desponta o Direito Tributário de Energia — essencial para lidar com contratos, concessões, leilões, modelagens regulatórias e, sobretudo, a defesa do consumidor em casos de cobranças indevidas ou créditos mal contabilizados.
Mesmo com o avanço da inteligência artificial, a gestão energética ainda exige conhecimento humano qualificado. Isso porque cada empresa, cidade ou estado tem um perfil energético próprio, o que torna a personalização e o planejamento estratégico indispensáveis.
Com esse horizonte de expansão, o setor elétrico se firma como um dos mais promissores do país. Profissionais que decidirem apostar nessa área poderão não apenas construir uma carreira sólida, mas também assumir protagonismo na construção de um Brasil mais sustentável e preparado para os desafios energéticos do século 21.
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