Sequestro de empresário: três novos suspeitos são presos em Manaus

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu, na última quinta-feira (25), mais três pessoas suspeitas de participação no sequestro e extorsão de um empresário de 74 anos, ocorrido no dia 10 de setembro, em Manaus. As prisões ocorreram na avenida Tefé, no bairro Cachoeirinha, zona sul da capital, e são parte de um desdobramento da investigação conduzida pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Com as novas detenções, o número de envolvidos capturados sobe para oito.

Funcionários da vítima entre os suspeitos

De acordo com o delegado Cícero Túlio, responsável pelo caso, os três detidos — duas irmãs, de 23 e 30 anos, e um homem de 24 anos — eram funcionários da empresa do empresário sequestrado. Eles são suspeitos de fornecer informações sobre a rotina da vítima, o que facilitou a ação criminosa.

Investigações apontam que o grupo repassou detalhes da rotina ao filho adotivo do empresário, identificado como o mentor do crime. Ele já havia sido preso em uma fase anterior da operação.

Crime articulado com ajuda interna

Segundo depoimentos colhidos ao longo da apuração, as irmãs tinham conhecimento prévio do plano, e colaboraram ativamente para que a emboscada fosse executada. O entregador da empresa também teria participado, assim como outros comparsas já identificados e presos.

“Eles aproveitaram a relação de confiança com a vítima para planejar o crime. Ainda estamos levantando outras informações e trabalhando para responsabilizar todos os envolvidos”, destacou o delegado Cícero Túlio.

Entenda o caso

O sequestro ocorreu em 10 de setembro, e a vítima foi submetida a uma extorsão de cerca de R$ 700 mil, segundo a Polícia Civil. Detalhes sobre o cativeiro e o estado de saúde do empresário não foram divulgados, a pedido da família e para não comprometer as investigações.

A primeira fase da operação aconteceu entre 11 e 15 de setembro, com a prisão de quatro suspeitos, incluindo o filho adotivo da vítima. Em 22 de setembro, mais um integrante do grupo foi detido. Com as três prisões mais recentes, o caso segue avançando.

Investigações continuam

A Polícia Civil trabalha para identificar possíveis outros envolvidos na organização criminosa, além de rastrear os valores extorquidos e recuperar eventuais bens utilizados no crime.

 

Com informações da assessoria da Polícia Civil do Amazonas.

 

Por Erike Ortteip, da Redação da Jovem Pan News Manaus.

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