Nesta terça-feira (28), o ex-jogador, Manoel Francisco dos Santos, conhecido como Garrincha, que completaria 92 anos de idade. Ídolo eterno do Botafogo e da Seleção Brasileira, o inesquecível “Anjo das Pernas Tortas”, é lembrado como um dos maiores gênios que já atuaram nos gramados.
Em uma era marcada pela força física e marcação dura, Garrincha encantou o mundo com sua leveza, criatividade e dribles imprevisíveis. Sua maneira única de jogar transformou o futebol em espetáculo e fez dele um símbolo da alegria e da arte brasileira dentro de campo.
Nascido em 28 de outubro de 1933, em Pau Grande, distrito de Magé (RJ), Garrincha tornou-se o maior ídolo da história do Botafogo e um dos nomes mais reverenciados da Seleção.
Pela Seleção Brasileira, foi protagonista nas conquistas das Copas do Mundo de 1958 e 1962. Na primeira, brilhou ao lado de Pelé; na segunda, com o Rei lesionado, assumiu o protagonismo e conduziu o Brasil ao bicampeonato no Chile.
Durante dez anos vestindo a camisa amarelinha, Garrincha disputou 60 jogos, com 52 vitórias, sete empates e apenas uma derrota, marcando 17 gols. Um desempenho impressionante que reforça sua importância na história do futebol mundial.
O craque faleceu em 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos, vítima de cirrose hepática.
Mesmo décadas após sua morte, o legado de Garrincha segue vivo. Sua genialidade, leveza e alegria em campo continuam inspirando gerações e eternizando seu nome entre os maiores de todos os tempos.
Por Victoria Medeiros, da Redação da Jovem Pan News Manaus
Foto: Reprodução / Fifa