Com a intensificação das chuvas no Amazonas, aumenta o alerta para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da zika. O clima úmido e o acúmulo de água parada favorecem a reprodução do vetor, que encontra ambiente propício ao longo de todo o ano na região.
Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), mais de 15 mil casos suspeitos de arboviroses já foram notificados este ano no estado. Desses, 3.754 foram confirmados como dengue; 114 como chikungunya; 60 como febre de Mayaro e 18 casos de zika. Não houve registro de febre Oropouche confirmado no mesmo período.
A orientação das autoridades em saúde é eliminar situações que possam acumular água em áreas internas e externas das residências.
“As chuvas são parte do nosso clima, mas a prevenção é uma responsabilidade compartilhada”, afirmou Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.
“Nenhum agente de saúde consegue eliminar sozinho todos os criadouros do mosquito”, destacou.
O alerta inclui a vistoria semanal em casas e locais de trabalho para retirar potenciais focos do inseto.
“Os principais pontos de risco estão em caixas d’água destampadas, vasos de plantas e calhas entupidas”, explicou Elder Figueira, responsável pela Vigilância Ambiental.
“Cada morador precisa reservar alguns minutos para verificar se há água acumulada”, completou.
A população deve ficar atenta aos sintomas da dengue, como febre alta, dor no corpo, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Em caso de suspeita, a recomendação é procurar atendimento médico e evitar automedicação.
Com Informações da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas
Por João Paulo Oliveira, da redação da Jovem Pan News Manaus.



