O Amazonas registrou queda de 36,79% na taxa de desmatamento em comparação ao triênio anterior (2020–2022), superando a meta inicial de 10% estabelecida pelo Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado (PPCDQ-AM). Os dados foram apresentados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) durante a 14ª reunião do comitê gestor do plano, realizada na quinta-feira (30), em Manaus.
Segundo a Sema, a área desmatada prevista para redução era de 641,2 km², mas o resultado ultrapassou as expectativas. No mesmo período, o estado também reduziu em 6,75% o número de queimadas, passando de 52.794 para 49.226 focos de calor entre 2023 e 2025.
Além do controle do desmatamento, o relatório destacou avanços na bioeconomia, com crescimento das cadeias produtivas sustentáveis em Unidades de Conservação (UCs). Em 2025, as principais áreas de produção foram a Reserva Extrativista Canutama, a Floresta Estadual de Canutama e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uacari. Juntas, essas regiões produziram 232 mil quilos de pescado fresco e seco, movimentando R$ 2,37 milhões e gerando R$ 9,35 milhões em renda para as comunidades locais.
A nova etapa do plano, que vai de 2026 a 2028, propõe reduzir em 15% o número de queimadas e a degradação florestal em relação ao ciclo atual. A estratégia inclui a continuidade do Plano Tático Integrado (PTI), coordenado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), para reforçar as operações de combate ao desmatamento no sul do estado e na Região Metropolitana de Manaus.
Também está prevista a execução do Plano Operativo de Prevenção e Combate de Incêndios Florestais (PPCIF), que será atualizado anualmente com base em monitoramentos climáticos e ambientais, conforme determina a Resolução COMIF nº 2, de 21 de março de 2025.
Com Informações da Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Por João Paulo Oliveira, da redação da Jovem Pan News Manaus



