Jamaica pede ajuda internacional após devastação causada pelo furacão Melissa

Fenômeno de categoria 5 deixou ao menos 32 mortos e 25 comunidades isoladas no país caribenho.
Moradores removem escombros após passagem do furacão Melissa pela Jamaica, que registrou 32 mortes - Foto: Facebook / NOAA NWS National Hurricane Center

Quase uma semana após a passagem do furacão Melissa, o governo da Jamaica pediu apoio internacional para auxiliar na reconstrução e assistência às vítimas do desastre natural, que deixou pelo menos 32 mortos e dezenas de comunidades isoladas.

O furacão, classificado na categoria 5 da escala Saffir-Simpson, atingiu a ilha com ventos próximos de 300 km/h, o mais intenso registrado no país em nove décadas. As autoridades estimam que o número de vítimas possa aumentar, já que há registros de desaparecidos em regiões de difícil acesso.

A ministra da Informação, Dana Morris Dixon, informou que as equipes de resgate ainda enfrentam dificuldades para chegar a cerca de 25 comunidades isoladas, e que o governo trabalha para restabelecer o fornecimento de energia e o acesso terrestre.

Moradores relatam falta de alimentos, água potável e itens básicos de higiene. Em Westmoreland, uma das áreas mais atingidas, centros improvisados de distribuição foram montados com apoio de voluntários. “Precisamos de toda a ajuda possível. Há pessoas sem abrigo e sem o que comer”, disse a moradora Tackeisha Frazer.

A voluntária Millicent McCurdy também fez um apelo à comunidade internacional. “Essas pessoas estão sem casa, sem roupas, sem comida e sem água. Precisam de ajuda imediata”, afirmou.

De acordo com o ministro do Trabalho, Pearnel Charles Junior, as Forças Armadas e equipes de defesa civil iniciaram o envio de mantimentos por meio de helicópteros para as regiões mais afetadas.

Em áreas como Whitehouse, a destruição foi generalizada, com moradias e estabelecimentos comerciais completamente destruídos. O governo jamaicano avalia o impacto econômico e deve solicitar apoio financeiro a organismos internacionais para ações de reconstrução e socorro humanitário.

 

Por Haliandro Furtado, da redação da Jovem Pan News Manaus

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