O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou, nesta quinta-feira (6), que a economia brasileira cresceu 3,2% em 2023, atingindo R$ 10,9 trilhões em Produto Interno Bruto (PIB). O dado definitivo faz parte do Sistema de Contas Nacionais, que incorpora revisões com base em novas pesquisas setoriais do instituto.
Inicialmente divulgado em março de 2024 com crescimento de 2,9%, o PIB de 2023 havia sido revisado para 3,2% em dezembro de 2024, resultado que agora foi confirmado pelo IBGE.
O PIB per capita de 2023 foi de R$ 51.693,92. Por setor, o desempenho foi:
-
Serviços: +2,8%
-
Indústria: +1,7%
-
Agropecuária: +16,3%
O consumo das famílias, que representa 62,9% do PIB, registrou crescimento de 3,2%.
Desempenho recente e expectativas futuras
Para 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de expansão desde 2021, quando houve alta de 4,8%. O dado de 2024 ainda passará por revisão padrão do IBGE.
Em 2025, o país possui dados oficiais até o segundo trimestre, com crescimento acumulado de 3,2% nos quatro trimestres. O resultado anual será divulgado em março de 2026.
As previsões para 2025 indicam expansão de 2,3%, segundo o Panorama Macroeconômico da Secretaria de Política Econômica (SPE), e alta de 2,16% conforme pesquisa Focus do Banco Central.
O que é o PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) representa todos os bens e serviços produzidos em um país, estado ou cidade em determinado período, permitindo analisar o comportamento da economia e comparações internacionais.
O cálculo do PIB é feito por meio de diversas pesquisas setoriais, incluindo comércio, serviços e indústria, evitando dupla contagem. Por exemplo, se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha e R$ 300 de pão, o valor considerado no PIB será R$ 300, já que o trigo e a farinha estão incorporados no pão.
O valor dos bens e serviços é calculado a preços finais, incluindo impostos, mas o PIB não reflete distribuição de renda ou qualidade de vida. Um país pode ter PIB elevado e padrão de vida baixo, ou PIB menor com alta qualidade de vida.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.
