O Amazonas participou, virtualmente, de painel na COP30 sobre integração entre ações governamentais e o Arpa Comunidades, iniciativa que fortalece comunidades em Unidades de Conservação e promove uso sustentável dos recursos naturais.
O programa, com planejamento de 15 anos (2025-2039), beneficiará cerca de 130 mil pessoas e reconhece o protagonismo dos territórios na preservação do bioma. Entre os exemplos destacados estão atividades de manejo do pirarucu, realizadas em 17 Unidades de Conservação, que contribuem para a proteção de lagos, espécies e ecossistemas, além de gerar renda e autonomia para comunidades locais.
O Arpa Comunidades também estimula cadeias produtivas legais, valoriza a economia da sociobiodiversidade e reduz a dependência de intermediários, fortalecendo associações comunitárias e promovendo desenvolvimento sustentável nos pequenos municípios da região.
Durante a COP30, o Amazonas apresentou uma programação ampla, com destaque para:
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Plano de Bioeconomia e Política Estadual de Transição Energética;
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Inventário de Emissões Atmosféricas e ações contra estiagem e eventos climáticos extremos;
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Portfólios com 50 projetos de pesquisa e inovação financiados pela Fapeam;
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Primeiro contrato de REDD+ do estado no Parque Estadual Sucunduri;
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Programas sociais e ambientais, como Prosamin+ e Amazonas ECOLar, e bases Arpão.
O debate reforçou a importância de políticas públicas de longo prazo e estratégias integradas que aliem conservação ambiental, desenvolvimento econômico e fortalecimento social.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.






