Estados como Distrito Federal e São Paulo mantiveram as maiores remunerações do país, enquanto Maranhão e Ceará registraram os menores rendimentos.
Média salarial por estado
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Distrito Federal: R$ 5.037
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São Paulo: R$ 3.884
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Maranhão: R$ 2.051
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Ceará: R$ 2.053
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Amazonas: R$ 2.997
Rendimento domiciliar per capita
No comparativo do rendimento domiciliar per capita em 2024, o Amazonas apareceu novamente entre os menores valores, com R$ 1.237. Apenas Maranhão (R$ 1.079) e Ceará (R$ 1.202) ficaram atrás. Na outra ponta, os maiores valores foram:
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Distrito Federal: R$ 3.281
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São Paulo: R$ 2.582
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Santa Catarina: R$ 2.552
O IBGE apontou ainda que, entre 2012 e 2024, as maiores variações positivas ocorreram no Tocantins (49,4%), Alagoas (48,7%), Piauí (45,2%) e Rio Grande do Norte (45%). Já entre os menores avanços estão Roraima e Amazonas, ambos com 0,6%, e Acre, com 6,9%.
Diferenças regionais
Em 2024, trabalhadores das regiões Norte (R$ 2.450) e Nordeste (R$ 2.229) receberam, respectivamente, 76,4% e 69,5% da média nacional.
Desigualdade racial e de gênero
O levantamento também reforça fortes desigualdades no mercado de trabalho brasileiro:
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Trabalhadores brancos ganharam 65,9% a mais que trabalhadores pretos e pardos.
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Homens receberam 27,2% a mais que mulheres.
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O rendimento-hora médio foi de R$ 24,60 para pessoas brancas, contra R$ 15 para pretas e pardas.
Rendimento do trabalho principal
Considerando apenas o trabalho principal, a média mensal passou de R$ 3.002 em 2023 para R$ 3.108 em 2024, um aumento real de 3,5%, acumulando 10,8% de alta no biênio 2023–2024.
Entre as ocupações com maiores rendimentos, destacam-se:
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Diretores e gerentes: R$ 8.721
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Militares, policiais e bombeiros: R$ 6.749
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Profissionais das ciências e intelectuais: R$ 6.558
Pobreza e extrema pobreza diminuem
A proporção de brasileiros em extrema pobreza caiu de 4,4% em 2023 para 3,5% em 2024 — uma redução equivalente a 1,9 milhão de pessoas. A taxa de pobreza também recuou, passando de 27,3% para 23,1%, o que representa 8,6 milhões de pessoas a menos nessa condição.
A desigualdade racial permanece evidente:
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25,8% das pessoas pretas e 29,8% das pardas são pobres.
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Entre brancos, o índice é de 15,1%.
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Em renda total, brancos ganham 65,9% mais que pretos e pardos.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.






