O Amazonas registrou, em novembro de 2025, o menor índice de focos de calor para o mês desde 2021. De acordo com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), foram identificadas 271 ocorrências entre os dias 1º e 30, número 58,6% menor do que o registrado no mesmo período de 2024, que teve 656 focos.
Os dados são do Programa BD Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), monitorados pelo Centro de Monitoramento Ambiental e Áreas Protegidas (CMAAP). Nhamundá registrou 27 focos, Maués teve 19 e Apuí contabilizou 18, reforçando a tendência de queda no interior.
No acumulado de janeiro a novembro, o estado registrou 4.427 focos de calor — uma redução de 82,5% em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior, que contabilizou mais de 25 mil ocorrências. Municípios historicamente afetados também apresentaram recuos significativos: em Apuí, os registros caíram de 4.660 para 538; em Lábrea, de 4.273 para 408; e Humaitá somou 404 focos ao longo do ano.
O diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, afirmou que os resultados refletem a atuação integrada de prevenção, fiscalização e monitoramento realizada ao longo de 2025.
“Esses números mostram que o esforço coordenado do Governo do Amazonas está dando resultados concretos. Seguimos trabalhando com rigor técnico, ampliando o monitoramento e fortalecendo as respostas rápidas para reduzir os impactos ambientais e proteger nossas florestas.”
A coordenadora do CMAAP, Priscila Carvalho, explicou que a presença de focos de calor não indica, necessariamente, uma queimada.
“Nem todo foco de calor é resultado de uma queimada ilegal. Em muitos casos, a origem está em fenômenos naturais ou em práticas agrícolas devidamente regularizadas.”
Com Informações do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas
Por João Paulo Oliveira, da redação da Jovem Pan News Manaus






