Venda fracionada de imóveis chega a Manaus e inaugura novo ciclo de investimentos no mercado imobiliário

Manaus estreia a modalidade de venda fracionada de imóveis, modelo regulamentado de multipropriedade que permite investir com menor aporte e gestão profissional. A novidade acompanha o VGV recorde registrado pelo mercado imobiliário local e estreia com o empreendimento Lumi by Housi, no Vieiralves.

A venda fracionada de imóveis, modalidade baseada na multipropriedade e na gestão profissionalizada, acaba de estrear em Manaus em meio ao aquecimento histórico do mercado imobiliário da capital. O lançamento ocorre em um cenário de forte expansão, com R$ 2,738 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) entre janeiro e setembro de 2025, segundo a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM). Apenas o terceiro trimestre alcançou R$ 1,124 bilhão — o maior da série histórica — impulsionando a demanda por projetos de padrão médio e alto.

O novo modelo de investimento permite que compradores adquiram apenas uma fração do imóvel, com escritura individual e participação proporcional na valorização e na renda de locação. A dinâmica segue as diretrizes da Lei 13.777/2018 e oferece acessibilidade financeira, segurança jurídica e operação conduzida por administradoras especializadas.

De acordo com o diretor comercial da Patter Incorporadora, Sérgio Avelino Filho, o momento favorece a democratização do investimento imobiliário. “O aumento das vendas nos permite ampliar o acesso ao setor e trazer a venda fracionada como porta de entrada para quem ainda não pode adquirir uma unidade completa. A ideia é que novos investidores conheçam o potencial do mercado e, futuramente, migrem para unidades integrais”, afirma.

O primeiro empreendimento a operar nesse modelo é o Lumi by Housi, localizado no Vieiralves. O projeto reúne studios de 25 m² a 50 m². A gestão ficará sob a responsabilidade da Housi, plataforma referência em locação digital e moradia flexível.

A proposta transforma o imóvel em um ativo operacional com renda recorrente. O processo é digital: o comprador escolhe a fração, assina o contrato e registra a escritura, podendo acompanhar desempenho e relatórios pelo aplicativo. Um studio avaliado em R$ 350 mil, por exemplo, pode ser dividido em cinco cotas de R$ 70 mil. Com receita média estimada de R$ 5.200 por unidade, em uma ocupação de 70,4%, cada fração pode gerar cerca de R$ 1.040 mensais antes das taxas — um retorno potencial superior ao aluguel tradicional, que gira em torno de 0,5% ao mês.

Investidores veem praticidade e potencial de retorno

Entre os primeiros compradores, o modelo já demonstra forte aceitação. O empresário Alberto Martin afirma que a combinação de localização estratégica e investimento fracionado foi decisiva. “A proposta faz muito sentido para Manaus, onde hospedagem costuma ser cara e difícil. O formato permite dividir custos, aumentar a rentabilidade e reinvestir em novas oportunidades. É um ativo que tende a ficar ocupado o tempo todo”, diz.

A demanda crescente por locações de curta e média temporada, impulsionada pelo turismo regional e pelo fluxo corporativo, reforça o potencial da modalidade. Manaus ainda possui oferta limitada de empreendimentos com padrão de hotelaria profissional, o que torna o Lumi mais competitivo no Vieiralves.

 

Com informações da Assessoria.

Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.