O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que os Correios mantenham 80% do efetivo em funcionamento durante a greve nacional da categoria, iniciada em dezembro, com o objetivo de garantir a continuidade dos serviços postais considerados essenciais.
A decisão foi proferida em caráter liminar e estabelece multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da determinação. A paralisação dos trabalhadores dos Correios teve início no dia 16 de dezembro e foi intensificada no dia 23, após a rejeição da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2025/2026 apresentada à categoria.
Ao analisar o pedido, o TST considerou o caráter essencial do serviço postal, que é prestado em regime de exclusividade, além dos impactos que a interrupção das atividades pode causar à população, especialmente no período de fim de ano, quando há aumento na demanda por entregas de encomendas e correspondências.
A decisão também proíbe os sindicatos de adotarem medidas que impeçam ou dificultem a circulação de pessoas, mercadorias e cargas postais durante o movimento grevista.
Para dar continuidade às discussões, o Tribunal marcou uma sessão extraordinária para o dia 30 de dezembro, mesmo durante o recesso do Judiciário. Na ocasião, será analisado o dissídio coletivo e os próximos encaminhamentos da negociação entre a empresa e os trabalhadores.
Com a medida, o funcionamento dos Correios deve ser mantido em grande parte do país, assegurando a prestação dos serviços considerados essenciais à população durante o período da greve.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.






