O Amazonas confirmou nessa quarta-feira (18) os seis primeiros de pessoas infectadas pela Covid-19 por meio da variante Delta. A nova cepa do coronavírus é mais transmissível e já é responsável por mais de 60% dos casos de infecção no Rio de Janeiro, considerado o epicentro da nova variante no Brasil.
Especialistas ouvidos pela Rede Amazônica estão preocupados com o avanço da nova cepa no Amazonas. Para eles, agora é mais do que imprescindível que o estado avance na vacinação. Eles alertam ainda que a população mantenha o distanciamento social e o uso de máscaras para barrar uma nova onda de casos.
“O avanço dessa variante é algo que devemos tomar cuidado, por conta dessa maior transmissão. Podem sim acontecer mais casos graves por conta do maior número de casos. É importantíssimo que as pessoas que ainda não se vacinaram se vacinem logo. Também precisamos fazer a segunda dose para que consigamos ter uma maior segurança”, disse o vice-diretor de pesquisa da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca.
O infectologista Nelson Barbosa também mostrou preocupação com a chegada da nova cepa. Ele comparou a variante Delta com a P1, variante identificada no Amazonas e responsável pelo agravamento da segunda onda da pandemia no estado.
Para barrar o avanço da nova variante, ele também disse que o caminho é reforçar a vacinação e redobrar as medidas não-farmacológicas.
“A comunidade científica só conhece dois métodos que possam evitar essa pandemia: a vacina, mas tem que completar as duas doses, e o outro são as medidas, como o uso do álcool em gel, a máscara, manter o distanciamento social e não aglomerar. Esses são os modos mais eficazes de combater a pandemia”.
Fonte: G1