Amazonas amplia identificação por DNA e consolida liderança em genética forense

O Laboratório de Genética Forense da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) é responsável por posicionar o estado entre os três primeiros no Brasil em inserção de perfis genéticos no banco nacional

Com tecnologia de ponta e atuação estratégica, o Amazonas se destaca nacionalmente na genética forense. Nos últimos três anos, o Laboratório de Genética Forense da SSP-AM identificou 138 corpos por meio de exames de DNA, alcançando o 3º lugar no ranking brasileiro de perfis genéticos cadastrados.

O trabalho silencioso e altamente técnico realizado pelo Laboratório de Genética Forense da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) vem ganhando reconhecimento nacional. De 2020 até agora, os peritos da unidade foram responsáveis pela identificação de 138 corpos, utilizando exames de DNA para dar nome e história a ossadas humanas anteriormente não identificadas.

Atualmente, o Amazonas ocupa o terceiro lugar no ranking nacional de inserção de perfis genéticos no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), ferramenta essencial no processo de identificação de pessoas desaparecidas e na solução de casos criminais.

A gerente do laboratório, perita Daniela Koshikene, destaca que mais de 1.400 perfis genéticos estão armazenados na base estadual, permitindo a comparação com restos mortais encontrados em diferentes condições.

“Esse volume mostra que temos capacidade técnica e estrutura para processar um número expressivo de casos com eficiência. Isso significa dar respostas mais rápidas às famílias e aumentar a efetividade das investigações”, afirmou.

Somente entre janeiro e setembro deste ano, o trabalho resultou na identificação de 29 corpos, permitindo o encerramento de ciclos dolorosos para famílias que aguardavam notícias de entes desaparecidos.

Tecnologia a serviço da justiça 

Para alcançar esse desempenho, o laboratório conta com equipamentos de última geração, capazes de realizar análises complexas com alto grau de precisão. São sistemas automatizados de extração e amplificação de DNA, além de plataformas que processam grandes volumes de amostras em pouco tempo.

“Todos os protocolos que seguimos são padronizados em nível internacional. Estamos alinhados com o que há de mais moderno no mundo, tanto na identificação humana quanto na investigação criminal”, ressaltou Koshikene.

Como funciona o processo de identificação

O exame de DNA permite identificar corpos mesmo em avançado estado de decomposição. O material genético pode ser extraído de sangue, cartilagem, ossos, músculos ou dentes — dependendo das condições em que os restos mortais são encontrados.

“Dos familiares, colhemos uma pequena amostra de sangue. Já da pessoa de identidade desconhecida, coletamos o material mais bem preservado. A partir daí, fazemos a comparação genética para confirmar possíveis vínculos”, explicou a perita.

Além de ser um avanço científico, o trabalho realizado no laboratório do Amazonas representa um alívio emocional para famílias que, por anos, aguardaram respostas — agora possíveis graças à precisão da genética forense.

 

 

Com informações da Assessoria.

Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.

 

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