Segundo informações da polícia, entre os itens furtados estavam peças da coleção de Napoleão Bonaparte e da imperatriz, como um colar, um broche e uma tiara. A ação criminosa durou cerca de sete minutos e teria sido realizada por um grupo experiente, que acessou o museu pela fachada voltada para o rio Sena, aproveitando um canteiro de obras. Os invasores utilizaram um elevador de carga para chegar diretamente à galeria onde estavam as joias.
O ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, classificou o episódio como um “grande roubo” e afirmou que os objetos têm “valor inestimável” e representam um importante patrimônio histórico e cultural do país. De acordo com ele, os criminosos teriam feito reconhecimento prévio da área antes de agir.
Relatos apontam que, por volta das 9h30 da manhã, os invasores arrombaram uma janela e fugiram em scooters após o roubo. Um inventário completo das peças roubadas está em elaboração, e os trabalhos forenses já foram iniciados. O Ministério Público de Paris determinou a abertura de uma investigação.
Segundo o jornal francês Le Parisien, a coroa da imperatriz Eugénie foi uma das peças levadas e acabou sendo encontrada do lado de fora do museu, danificada.
Apesar da gravidade do roubo, ninguém ficou ferido. O museu ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
A Galeria de Apolo, onde ocorreu o crime, foi criada pelo rei Luís XIV, o “Rei Sol”, em homenagem ao deus grego Apolo. O espaço abriga parte da coleção real de pedras preciosas e diamantes da coroa.
O Museu do Louvre é conhecido por sua vasta coleção, que inclui mais de 33 mil obras, entre elas a Mona Lisa, a Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia. O local já enfrentou outros episódios de roubo ao longo da história, sendo o mais conhecido o furto da Mona Lisa em 1911.
https://x.com/MuseeLouvre/status/1979829326112858152
Com informações da Agência Brasil.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.