Carteira de Identidade Nacional é até 10 vezes mais segura que o antigo RG, aponta estudo

Novo documento unifica dados com base no CPF e conta com tecnologias avançadas de segurança física e digital.

A Carteira de Identidade Nacional (CIN), que está substituindo gradualmente o antigo Registro Geral (RG) em todo o Brasil, representa um salto em termos de segurança e modernização dos dados civis dos cidadãos. Segundo estudos recentes, a CIN é até dez vezes mais segura que o antigo modelo, graças à adoção de tecnologias antifraude, criptografia avançada e validação biométrica.

No Amazonas, mais de 850 mil documentos já foram emitidos, posicionando o estado como o segundo com maior volume de emissões na Região Norte, de acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Mais segurança e menos risco de fraudes

De acordo com Mahatma Porto, diretor do Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM), órgão vinculado à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), o novo modelo de identidade foi projetado para oferecer maior confiabilidade e dificultar falsificações.

“A CIN possui mecanismos gráficos e antifraude no documento físico, além de contar com segurança digital em múltiplas camadas. Ela é conectada a um sistema nacional, o que permite identificar com facilidade qualquer tentativa de fraude ou duplicidade”, explicou o diretor.

Unificação de dados com base no CPF

Um dos principais avanços da CIN é a adoção do CPF como número único de identificação nacional. Isso impede que um mesmo cidadão tenha documentos com diferentes numerações em estados distintos, como ocorria com o antigo RG.

“Com a CIN, a pessoa é identificada de forma única em todo o território nacional. A coleta biométrica e a integração com a base de dados da Receita Federal asseguram a autenticidade e a individualidade da identidade civil”, destacou Mahatma Porto.

Tecnologia de ponta a favor do cidadão

O novo documento também conta com recursos digitais avançados. Entre eles, o QR Code para validação em tempo real e o código MRZ — o mesmo utilizado em passaportes —, permitindo o uso da CIN inclusive em viagens internacionais, conforme acordos futuros.

“São mecanismos que garantem não apenas a autenticidade, mas também a praticidade e agilidade na checagem das informações, tanto por cidadãos quanto por órgãos públicos”, completou o diretor.

Aceitação positiva da população

Quem já emitiu o novo documento afirma sentir-se mais seguro. É o caso da nutricionista Cláudia Patrícia, que elogiou a iniciativa:

“A CIN traz uma tranquilidade maior para todos nós, principalmente pela dificuldade de falsificação. Hoje temos mais confiança em apresentar nossos documentos sem medo de fraude”, afirmou.

A previsão do Governo Federal é de que todos os brasileiros estejam com a nova carteira até o prazo final de transição, estabelecido pelo Ministério da Justiça.

Com informações da Assessoria

Por Erike Ortteip, da Redação da Jovem Pan News Manaus

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