Casos de vírus respiratórios caem 1,5% no Amazonas em 2025, aponta FVS-RCP

Óbitos também reduziram em mais de 20% em relação ao mesmo período de 2024; crianças de até 4 anos seguem como grupo mais afetado

O Amazonas registrou uma leve queda nos casos de vírus respiratórios neste ano, segundo o novo boletim divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). O levantamento, atualizado nesta segunda-feira, 20, mostra que entre 1º de janeiro e 18 de outubro de 2025 foram notificados 4.641 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), dos quais 1.651 foram associados a vírus respiratórios. O número representa redução de 1,5% em relação ao mesmo período de 2024.

Os óbitos também diminuíram, passando de 77 em 2024 para 61 neste ano, o que corresponde a uma queda de 20,8%. Mesmo com o recuo, as infecções respiratórias seguem entre as principais causas de internação no estado, especialmente entre crianças pequenas.

De acordo com o informe, a Covid-19 e a influenza A foram responsáveis pela maioria dos óbitos em 2025, com 27 e 22 registros, respectivamente. Também foram confirmados seis mortes por rinovírus, três por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), duas por influenza B e uma por parainfluenza.

Nas últimas três semanas de monitoramento — de 28 de setembro a 18 de outubro —, crianças com menos de 1 ano representaram 38% dos casos registrados, seguidas pelas faixas de 1 a 4 anos (32%) e 5 a 9 anos (17%). As demais idades somaram 13% das notificações.

O Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) identificou que os vírus mais frequentes nas amostras analisadas recentemente foram o rinovírus (57%), o Vírus Sincicial Respiratório (29%), o adenovírus (19%) e o parainfluenza (2,5%).

Os principais cuidados continuam sendo os mesmos: lavar as mãos com frequência, manter os ambientes ventilados e evitar contato com pessoas gripadas, especialmente quando se trata de crianças pequenas e idosos, que seguem como os mais afetados pelos vírus respiratórios no estado.

 

 

Com Informações da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas

 

Por João Paulo Oliveira, da redação da Jovem Pan News Manaus.

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