Um ciclone extratropical formado a partir de uma área de baixa pressão no Paraguai deve atingir a região Sul do Brasil entre esta sexta-feira (7) e sábado (8), segundo o Centro de Monitoramento da Defesa Civil. O fenômeno deve provocar ventos de até 100 km/h e chuvas que podem ultrapassar 150 milímetros em algumas áreas.
As regiões mais afetadas devem ser o norte do Rio Grande do Sul, o oeste de Santa Catarina e o sul do Paraná. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu alerta para riscos de tempestades, destelhamentos, desabamentos e enchentes, com o período mais crítico previsto para esta sexta-feira (7).
O ciclone também deve influenciar o tempo na região Sudeste, principalmente em São Paulo. O coordenador da Defesa Civil paulista, coronel Henguel Pereira, informou que o estado permanece em alerta, com atenção especial para a faixa leste, incluindo a Baixada Santista, o Vale do Ribeira e a Grande São Paulo. Um gabinete de emergência foi criado para monitorar as condições em tempo real.
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Intensidade dos ventos e volumes de chuva
Na sexta-feira (7), há previsão de tempestades mais severas nas regiões Noroeste, Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul, com ventos acima de 100 km/h e possibilidade de granizo. Os acumulados de chuva devem variar entre 60 e 150 milímetros por dia, especialmente entre a madrugada e o início da tarde.
Durante a madrugada e manhã de sábado (8), a atuação do ciclone sobre o oceano ainda deve provocar chuvas moderadas a fortes no litoral e na região metropolitana de Porto Alegre. As rajadas de vento devem oscilar entre 50 e 85 km/h, podendo chegar novamente aos 100 km/h em pontos isolados.
Melhora prevista para domingo
A previsão indica melhora no tempo a partir de domingo (9), quando uma área de alta pressão atmosférica deve estabilizar o clima no Sul. A tendência é de sol com variação de nuvens em todo o território gaúcho.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) alerta que 2025 pode se tornar o segundo ano mais quente já registrado, com elevação média de 1,42°C em relação ao período pré-industrial. O aumento da temperatura global intensifica a ocorrência de eventos climáticos extremos, como o ciclone que atinge o país nesta semana.
Por Haliandro Furtado, da redação da Jovem Pan News Manaus






