O CNPq e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançarão um investimento de R$ 8,6 milhões para apoiar projetos de inovação voltados à construção naval e ao transporte aquaviário, por meio de chamada pública financiada pelo FNDCT. As propostas podem ser submetidas até 29 de dezembro de 2025.
A iniciativa tem como objetivo fomentar pesquisas que contribuam para o avanço tecnológico da navegação e da indústria naval no Brasil, abrangendo desde modernização portuária até soluções voltadas à segurança da navegação em áreas sensíveis, como a região amazônica. Os recursos são provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Cada proposta poderá solicitar até R$ 500 mil em apoio, concedido na forma de bolsas de fomento tecnológico. A chamada incentiva aproximação entre instituições científicas e tecnológicas e o setor produtivo, favorecendo o desenvolvimento de soluções sustentáveis, de baixo custo e aplicáveis às operações fluviais e marítimas.
Os projetos deverão se enquadrar em uma das seis linhas temáticas definidas pelo edital:
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Construção, montagem e logística em atividades offshore, incluindo adequação de infraestrutura portuária e plataformas marítimas;
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Tecnologias de Informação e Comunicação aplicadas ao setor aquaviário, como IoT, sensores, 5G/6G, inteligência artificial, automação e robótica naval;
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Veículos de superfície ou submersíveis, autônomos ou remotamente operados, voltados a atividades offshore e monitoramento ambiental;
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Digitalização da navegação e e-navigation;
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Segurança da navegação na região amazônica;
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Prevenção do escalpelamento no transporte aquaviário, com foco em soluções acessíveis para embarcações amazônicas.
Podem participar grupos de pesquisa de Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), em parceria obrigatória com empresas ou representantes do setor produtivo. Para ampliar a distribuição regional dos investimentos, o edital destina pelo menos 30% dos recursos a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste.
Os projetos terão prazo máximo de execução de 12 meses e deverão ser submetidos exclusivamente pela Plataforma Carlos Chagas.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.






