Em épocas de férias de fim de ano no Brasil, crescem os numeros de turistas e de relatos de cobranças consideradas abusivas em praias turísticas, que passaram a ganhar destaque nas redes sociais após a agressão a um casal de turistas em Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco.
Internautas compartilharam experiências semelhantes em diferentes regiões do país, com valores elevados para aluguel de cadeiras, guarda-sóis e alimentos.
Em comentários publicados nas redes, podemos ver turistas afirmando que os preços não se restringem as praias do Nordeste.
Há registros de cobranças de até R$ 200 pelo uso de cadeira com guarda-sol em praias de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Também circulou a imagem de um cardápio atribuído a uma praia de Búzios (RJ), com preços como R$ 190 por uma porção de isca de peixe, R$ 150 por seis unidades de pastel e R$ 200 por camarão à milanesa.

A solução para alguns turistas brasileiros, é comprar todos os alimentos e bebidas em supermercados e feiras.
O aumento das reclamações ocorre após um episódio de violência registrado no último sábado (27/12/2025), em Porto de Galinhas (PE). Um casal de turistas de Mato Grosso, os empresários Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, foi agredido após uma discussão envolvendo a cobrança considerada abusiva pelo uso de cadeiras na praia.
Em relato das vítimas, trabalhadores da orla ofereceram barracas e cadeiras logo após a chegada do casal. O valor inicialmente acordado, de R$ 50, foi alterado para R$ 80 no momento do pagamento, o que gerou indignação por parte dos turistas. A situação acabou evoluindo para agressões físicas praticadas por ambulantes locais.
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Um vídeo que circula nas redes mostra momentos da confusão e as consequências das agressões. As imagens exibem Johnny com ferimentos no olho e o rosto com sangramento.
Diante do caso, a Prefeitura do Ipojuca anunciou, nesta segunda-feira (29), medidas emergenciais. Entre as ações estão a suspensão temporária, por uma semana, das atividades da barraca envolvida, o afastamento preventivo dos garçons e atendentes citados e o reforço da fiscalização na orla, com ampliação do efetivo da Guarda Municipal e da Secretaria de Meio Ambiente.
Em nota, o município informou que irá intensificar ações para coibir práticas irregulares, como venda casada, exigência de consumação mínima e atuação de pessoas sem autorização, além de reforçar o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor. A prefeitura afirmou que seguirá acompanhando o caso e atuando em conjunto com órgãos de fiscalização e segurança pública.
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Com informações da CNN e redes sociais*
Por Haliandro Furtado — Redação da Jovem Pan News Manaus






