O hábito de deixar as compras de Natal para a última semana continua forte no Brasil. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil, cerca de 12,2 milhões de consumidores pretendem ir às lojas apenas nos dias finais que antecedem a data, representando 10% dos que planejam presentear neste fim de ano.
A pesquisa, realizada nas 27 capitais brasileiras entre 15 e 23 de outubro de 2025, aponta que a principal motivação para a compra tardia é a expectativa de promoções. Cerca de 38% dos entrevistados acreditam que os preços ficam mais baixos perto do Natal. Outros 25% aguardam o pagamento do 13º salário ou rendimentos, e 19% mencionam falta de organização como motivo para a compra de última hora.
O comportamento, no entanto, pode aumentar filas, reduzir opções de produtos e dificultar a comparação de preços, levando a decisões menos planejadas. José César da Costa, presidente da CNDL, alerta que a pressa e a menor oferta de produtos podem gerar gastos acima do planejado e comprometer o orçamento familiar, principalmente com o uso de parcelamentos longos.
Especialistas recomendam que os consumidores que deixarem as compras para o fim do ano definam um teto de gastos, evitem compras por impulso e analisem cuidadosamente as condições de pagamento. Segundo o estudo, planejamento e pesquisa de preços ainda são as formas mais seguras de economizar e manter o controle financeiro.
A pesquisa ouviu consumidores maiores de 18 anos de todas as classes econômicas, com margem de erro de até 4 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.
