COP 30: O legado da conferência da ONU para o Amazonas

A COP 30, que neste ano acontece na capital de Belém no Pará, está em seus últimos dias de debates, reuniões e discussões sobre o clima no mundo e suas mudanças

Delegações do mundo todo se dirigiram para a capital do Pará onde puderam sentir o clima na Amazônia, ver de perto as peculiaridades da região, contatar seus povos e sentir literalmente o calor da maior biodiversidade e floresta tropical do planeta.

Mas o que fica de legado para a região norte do país? Quais os benefícios para o homem amazônico? O que deve ser preservado com estrutura necessária para uma região de dimensões continentais?

Perguntas que durante a conferência foram feitas e algumas iniciaram a ter respostas concretas. Países considerados de primeiro mundo, com fundos internacionais em preservação ambientais, puderam intensificar suas políticas de preservação com os demais em busca de potencializar a soma de mais recursos em defesa dos grandes biomas do mundo, com eles, a Amazônia.

Para o estado do Amazonas, que mantém em mais de 95% de sua floresta territorial preservada, a conferência serviu como uma grande vitrine do modelo de preservação ambiental.

Para o secretário de Meio-Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, os participantes da COP 30 “puderam compreender melhor que, quando se falar em “urgência em ações na Amazônia”, a pauta não se resume somente sobre desmatamento”. Mas, em como reduzir a pobreza do homem da região e em como incluir as comunidades que sofrem atualmente com as mudanças climáticas severas, como a seca severa e as cheias mais frequentes. Experiente em conferências, 12 no total, Taveira não tem dúvida, “a COP 30 foi uma das melhores que já participei e teve a nossa cara em todos os sentidos”.

A presença do governador Wilson Lima na conferência do clima, reforçou a imagem do estado e o comprometimento com os programas já implantados no Amazonas.

O resultado surgiu ainda na COP 30: O estado conseguiu contemplar cerca de nove Unidades de Conservação com recursos exclusivos para apoiar cadeias produtivas pelos próximos treze anos. A COP 30 deixará também um grande legado para todos os estados integrantes da região, em estrutura, meio ambiente, político, financeiro e atenção maior para nossos povos, fauna, flora, rios e equilíbrio do clima do planeta.

Por Jackson Nascimento – Jovem Pan News Manaus- Coluna Dinâmica da Política