Depressão funcional: especialista explica sintomas, riscos e importância do tratamento

A depressão funcional, também chamada de distimia ou Transtorno Depressivo Persistente, é um tipo de depressão em que a pessoa mantém rotina normal, mas sofre com sintomas depressivos leves e constantes. Psicóloga alerta para sinais, consequências da falta de tratamento e a importância da terapia e apoio social.

Embora muitas vezes silenciosa, a depressão funcional pode ser identificada por sintomas persistentes, mesmo quando a pessoa mantém trabalho, estudos e vida social ativa. A psicóloga Maria do Carmo Lopes explica como reconhecer os sinais, os riscos do não tratamento e a importância de procurar ajuda profissional.

A depressão funcional é caracterizada por sintomas leves, porém contínuos, que podem passar despercebidos por familiares, amigos e pelo próprio paciente. Entre os sinais mais comuns estão humor deprimido, irritabilidade, baixa autoestima, alterações no sono e apetite, dificuldade de concentração e excesso de autocrítica.

“Por serem sutis, esses sintomas podem ser confundidos com traços de personalidade, como pessimismo ou mau humor”, alerta Maria do Carmo Lopes, especialista em Saúde Mental.

O autoconhecimento é fundamental para identificar o transtorno. A psicóloga orienta que quem percebe tristeza frequente, sensação de vazio, insônia ou prejuízos na qualidade de vida, mesmo mantendo a rotina diária, deve procurar um profissional de Saúde Mental. Em alguns casos, a avaliação médica com psiquiatra é recomendada para indicar o tratamento mais adequado.

Ignorar os sintomas pode trazer graves consequências. A depressão funcional pode evoluir para depressão maior, aumentar o risco de suicídio e prejudicar a saúde física, contribuindo para doenças crônicas como problemas cardíacos e diabetes. O transtorno também afeta produtividade, relacionamentos e funções cognitivas, como memória e concentração.

A terapia é um dos principais pilares do tratamento, ajudando no gerenciamento dos sintomas, mudança de padrões de comportamento e pensamento, e no desenvolvimento de estratégias para enfrentar desafios diários.

“Cada pessoa enfrenta as adversidades de forma única. A terapia favorece um retorno mais saudável às atividades e fortalece o enfrentamento emocional”, explica a psicóloga.

Maria do Carmo reforça ainda a importância da rede de apoio. Familiares, amigos e colegas podem perceber mudanças de comportamento e incentivar a busca por ajuda profissional, especialmente porque pacientes com depressão funcional muitas vezes têm dificuldade em reconhecer o próprio transtorno.

A psicóloga realiza atendimentos individuais e em grupo em seu consultório, localizado na rua Nicolau da Silva, nº 25, bairro São Francisco, contribuindo para o cuidado e bem-estar emocional da população.

Com informações da Assessoria.

Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.