O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, proclamado pela ONU para conscientizar sobre os direitos das pessoas com deficiência, ganha destaque no Amazonas com ações dos Centros de Convivência da Família e do Idoso e do Projeto Mais Vida. Os programas oferecem apoio, tratamentos e atividades que promovem a autonomia e a qualidade de vida de participantes como Isis Maria de Freitas Palheta, que supera desafios diários após uma lesão medular.
Em 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os direitos e a inclusão das pessoas com deficiência (PcD).
No Amazonas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Combate à Fome (Seas), fortalece essa missão com os Centros de Convivência da Família (CECFs), o Centro de Convivência do Idoso (Ceci Aparecida) e o Projeto Mais Vida. As iniciativas oferecem atendimento gratuito a pessoas com deficiências físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais, promovendo dignidade, bem-estar e inclusão social.
A secretária da Seas, Kely Patrícia, destaca que
“o trabalho desenvolvido nos centros reforça o compromisso do Governo do Amazonas em promover o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas com deficiência. Por meio das atividades, muitos participantes vivenciam transformações significativas em sua saúde”.
Isis Maria de Freitas Palheta, aposentada de 65 anos, é um exemplo vivo desse impacto. Após um acidente de carro em 1992 que resultou em lesão medular, Isis enfrentou inúmeros desafios, mas mantém rotina ativa mesmo na cadeira de rodas, realizando tarefas domésticas e dirigindo um carro adaptado.
Há mais de 15 anos, Isis frequenta o Ceci Aparecida, participando do Grupo de Convivência Futuro Melhor e de atividades internas e externas. “O Ceci se tornou um lugar especial para mim”, afirma. Nos últimos dois anos, ela também realiza acompanhamento no Projeto Mais Vida, onde o tratamento fisioterapêutico contribuiu para a redução de dores e melhora na mobilidade.
Para a fisioterapeuta Karla Priscila Figueiredo, Isis representa inspiração para outros pacientes:
“Ela é um exemplo de superação e força, motivando quem está em reabilitação a buscar independência e desenvolver suas atividades diárias da melhor forma possível”.
Além da recuperação física, os sete centros oferecem acolhimento, escuta ativa e atenção humanizada, fortalecendo vínculos e promovendo a inclusão social. Para muitos participantes, contar com profissionais comprometidos faz toda a diferença na busca por mais autonomia e qualidade de vida.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.






