O Amazonas marca presença na 2ª Exposição Econômica e Comercial China–Países de Língua Portuguesa (2ª C-PLPEX), realizada entre os dias 22 e 25 de outubro, em Macau, na China.
A participação é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), em parceria com o Escritório de Representação do Governo do Amazonas em São Paulo (ERGSP), e busca fortalecer a internacionalização de negócios e o intercâmbio comercial com o mercado asiático.
A comitiva amazonense é formada por empresas representativas da bioeconomia regional, entre elas a Neo Power, do setor de energias renováveis; a Amazônia Smart Food, especializada em tecnologia de alimentos; e a Hillary Gin, produtora de bebidas com insumos da floresta amazônica. No estande do Amazonas, o público poderá visitar a “Vitrine da Sociobiodiversidade”, exposição que reúne produtos de 15 empreendimentos voltados à inovação e sustentabilidade.
Durante a semana, os representantes do estado cumprem agendas institucionais voltadas à ampliação de parcerias. Entre elas, uma visita ao Instituto de Promoção de Investimentos de Macau (Ipim), onde será firmado um protocolo de intenções para promoção de produtos amazônicos, e uma reunião na Embaixada Brasileira em Hong Kong, para tratar de novas oportunidades de cooperação internacional.
De acordo com o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa, a presença do Amazonas na feira representa uma oportunidade estratégica para o fortalecimento da bioeconomia e da inovação amazônica.
O Estado do Amazonas tem todo o interesse de que empresas voltadas para a bioeconomia consigam se inserir no mercado internacional. A ida deste grupo a Macau é uma oportunidade de estabelecer novos contatos e abrir novos mercados, e, por isso, o governo do Estado oferece todo o apoio a essa iniciativa”, afirmou Corrêa.
O secretário-chefe do ERGSP, Alfredo Lins, reforçou que a ação busca valorizar o potencial criativo e tecnológico do estado.
O objetivo principal da participação do Amazonas na 2ª C-PLPEX é promover internacionalmente as atividades econômicas do estado e utilizar esse espaço para divulgar nosso potencial criativo voltado à inovação”, destacou.
Segundo ele, a presença na feira deve abrir novas oportunidades de negócios e consolidar a imagem do Amazonas como polo de sustentabilidade.
A intenção é que o evento passe a integrar o calendário oficial do estado, estimulando a participação de um número crescente de empresas e consolidando-se como uma vitrine internacional dos produtos desenvolvidos a partir dos insumos da nossa terra”, acrescentou Lins.
A CEO da Amazônia Smart Food, Pricila Almeida, ressaltou a importância da participação para a projeção da bioeconomia amazônica.
Minha expectativa para essa viagem é altíssima. Vejo nessa experiência uma oportunidade valiosa de expandir horizontes, conhecer novos mercados e inserir os produtos amazônicos em cadeias de valor globais. O suporte do Governo do Amazonas demonstra compromisso com a inovação e com a internacionalização dos negócios da região”, afirmou.
Para o CEO da Neo Power, Francerbley Bragança, o evento é um marco na trajetória da empresa.
Estar presente neste evento é uma oportunidade estratégica, buscar parcerias tecnológicas e atrair novos investimentos voltados ao desenvolvimento sustentável da nossa região. O apoio do governo tem sido fundamental para fortalecer o ecossistema de inovação e a transição energética no estado”, destacou.
A representante da Hillary Gin, Raquel Omena, também comemorou a oportunidade de ampliar a presença da marca em mercados internacionais.
Para nós, levar o Hilary London Dry Gin para a China é um passo importante e desafiador. Estamos muito felizes com a chance de apresentar um produto criado na Amazônia em um mercado tão expressivo como o asiático”, afirmou.
Evento internacional
Com o tema “Criar novas oportunidades de cooperação com base no novo padrão de desenvolvimento”, a 2ª C-PLPEX tem como objetivo fortalecer os laços comerciais entre a China e os países de língua portuguesa.
Organizada pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), a feira reunirá mais de 480 empresas e apresentará 13 novos projetos internacionais, abrangendo setores como agricultura, novas energias e economia azul.
O evento integra o Plano de Ação para a Cooperação Econômica e Comercial (2024–2027) e consolida Macau como ponto estratégico de integração entre a China e o mundo lusófono, promovendo oportunidades de investimento e inovação em escala global.
Com informações Assessorias de Comunicação
Por Karoline Marques, da redação da Jovem Pan News Manaus