O espetáculo “Deliér”, dirigido pela artista e coreógrafa Hebe Raquel, estreia em Manaus com uma proposta ousada e sensorial: mergulhar na mente de uma artista em colapso criativo e explorar os limites entre o real e o imaginário. A obra utiliza a força expressiva do Heels Dance — estilo de dança que une técnica, elegância e poder feminino — para retratar o conflito entre repressão e liberdade artística.
Deliér: arte, feminino e libertação
Ambientado em um universo simbólico de opressão e ansiedade, “Deliér” convida o público a refletir sobre o papel da mulher artista em contextos de repressão e silêncio. A narrativa mistura delírio, memória e resistência, transformando vulnerabilidade em força e dor em criação.
Inspirado em períodos históricos marcados pela censura e pela limitação dos direitos femininos, o espetáculo propõe uma releitura contemporânea sobre o poder da arte como forma de cura e expressão.
O poder do Heels Dance
Originado na década de 1990, o Heels Dance ganhou destaque mundial por seu caráter performático e empoderador. Marcado pelo uso do salto alto, o estilo combina força, equilíbrio e confiança, inspirando-se em ícones pop e na liberdade corporal. Em “Deliér”, o Heels é mais do que técnica — é um grito de afirmação feminina, uma forma de reconectar o corpo com a emoção e a identidade.
Direção e criação de Hebe Raquel
Natural de Manaus, Hebe Raquel é referência em danças urbanas e Heels Dance na região Norte. Com mais de dez anos de carreira, atua em festivais nacionais e internacionais e é conhecida por projetos que unem arte e empoderamento feminino. Desde 2014, Hebe desenvolve trabalhos que incentivam mulheres a reconectarem-se com sua força interior por meio da dança e da expressão cênica.
Um elenco que transforma emoção em movimento
O espetáculo “Deliér” reúne mais de 60 mulheres no palco, que compartilham suas vivências e emoções por meio da dança. Cada performance representa um fragmento do inconsciente criativo, transformando sentimentos em movimento e o palco em um espaço de libertação artística e emocional.
Com informações da assessoria*
Por Tatiana Sobreira, da redação da Jovem Pan News Manaus.



