O futebol equatoriano foi novamente atingido pela violência nesta quarta-feira (17). Mario Pineida, ex-jogador do Fluminense e com passagens pela seleção do Equador, foi assassinado em um atentado a tiros em Guayaquil, cidade que concentra alguns dos mais altos índices de criminalidade do país.
A morte do atleta, de 33 anos, foi confirmada oficialmente pelo Barcelona de Guayaquil, clube no qual ele construiu parte importante de sua carreira.
Segundo informações divulgadas pelo portal digital Primicias, o ataque ocorreu quando dois homens em motocicletas se aproximaram e efetuaram disparos contra Pineida. No atentado, a mãe do jogador e outra mulher também foram baleadas. As autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre o estado de saúde das demais vítimas nem sobre as circunstâncias exatas do crime.
O Ministério do Interior do Equador confirmou o assassinato e informou que uma unidade especializada da Polícia Nacional foi designada para investigar o caso. Até o momento, não há informações sobre suspeitos presos ou a motivação do ataque.
Mario Pineida tinha 33 anos e construiu carreira relevante no futebol sul-americano. Ele vestiu a camisa da seleção equatoriana nas Eliminatórias para as Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar. Em 2022, atuou pelo Fluminense, integrando o elenco que conquistou o Campeonato Carioca naquela temporada.
Em comunicado divulgado na rede social X, o Barcelona de Guayaquil afirmou ter sido oficialmente notificado da morte do jogador e declarou luto institucional. O clube também relatou que atletas e membros da comissão técnica pediram apoio e orações dos torcedores à família de Pineida neste momento de dor.
O Fluminense também se manifestou publicamente, lamentando a perda do ex-atleta.
“Pineida chegou ao Tricolor no início da temporada em que nos sagramos juntos campeões cariocas. O Fluminense manifesta solidariedade aos familiares e amigos”, disse o clube brasileiro.
O crime se soma a uma sequência recente de episódios violentos envolvendo jogadores no Equador. Em setembro, três atletas da segunda divisão do futebol equatoriano foram assassinados, com indícios de que um dos casos estaria ligado a apostas esportivas. No mês seguinte, o atacante Bryan Angulo, ex-Santos, ficou ferido após sofrer um ataque a tiros.
De acordo com o Observatório do Crime Organizado, o país deve encerrar o ano com a maior taxa de homicídios da América Latina, estimada em 52 mortes para cada 100 mil habitantes, cenário que tem impactado diretamente a segurança pública e o esporte nacional.
Com informações do G1*
Por Victoria Medeiros, da Redação da Jovem Pan News Manaus
Foto: Mailson Santana/Fluminense






