O consumo de bebidas alcoólicas tende a crescer durante as festas de fim de ano, impulsionado por confraternizações e encontros familiares. Especialistas apontam que esse aumento amplia riscos à saúde física e mental, além de gerar impactos nas relações sociais.
Estudos recentes reforçam que não há quantidade segura de álcool. Qualquer ingestão pode causar prejuízos à saúde. Durante o período festivo, são mais frequentes ocorrências como quedas, intoxicações e situações de risco em ambientes com adultos alcoolizados.
Riscos para crianças
Um dos problemas recorrentes nesse período é a redução da supervisão de crianças. Há registros de ingestão acidental de bebidas alcoólicas por menores, associada à falta de atenção de adultos durante festas e eventos familiares.
O consumo excessivo de álcool também está ligado ao aumento de agressividade, conflitos familiares e comportamentos de risco, como dirigir sob efeito de bebida alcoólica. Outro fator de alerta é a mistura do álcool com medicamentos, que pode potencializar efeitos adversos.
Período crítico para quem enfrenta dependência
Para pessoas que já têm histórico de uso problemático de álcool, o fim de ano representa um momento de maior vulnerabilidade. A ampla oferta de bebidas e a valorização cultural do consumo podem favorecer recaídas.
Impactos na saúde mental
O álcool é frequentemente utilizado como forma de lidar com sentimentos comuns nessa época, como tristeza, ansiedade e frustrações. Especialistas alertam que esse uso pode agravar quadros de ansiedade e depressão já existentes, em vez de aliviar o sofrimento emocional.
Consumo entre adolescentes preocupa
Dados do 3º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas indicam queda no consumo regular entre adultos, mas aumento entre adolescentes. O consumo pesado entre menores de idade cresceu de 28,8% em 2012 para 34,4% em 2023.
Álcool e juventude
O consumo de álcool por adolescentes é proibido por lei e pode afetar o desenvolvimento do cérebro. Especialistas alertam que permitir ou incentivar o consumo dentro de casa não reduz riscos. A orientação é manter uma presença familiar ativa e estabelecer limites claros, reforçando que o álcool não deve ocupar papel central nas celebrações.
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Por Ismael Oliveira – Redação Jovem Pan News Manaus






