Três filmes brasileiros avançaram mais uma etapa no processo de seleção para o Oscar 2026, conforme anúncio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, feito nesta terça-feira (16). As produções seguem na disputa após a divulgação das listas preliminares em 12 categorias da 98ª edição da premiação, marcada para 15 de março de 2026.
O Agente Secreto, dirigido por Kleber Mendonça Filho, foi incluído entre os 15 concorrentes a Melhor Filme Internacional. Já Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa, integra a lista de pré-selecionados para Melhor Documentário de Longa-Metragem, enquanto Amarela, de André Hayato Saito, permanece na categoria de Curta-Metragem em Live Action.
Além das produções, brasileiros também aparecem em categorias técnicas. Kleber Mendonça Filho concorre em Melhor Direção de Elenco (Casting) pelo trabalho em O Agente Secreto. O diretor de fotografia Adolpho Veloso está entre os pré-selecionados em Cinematografia, por Train Dreams (Sonhos de Trem).
As listas divulgadas contemplam as seguintes categorias: Curta-Metragem de Animação; Casting; Cinematografia; Documentário; Documentário Curta-Metragem; Melhor Filme Internacional; Curta-Metragem Live Action; Maquiagem e Penteado; Música (Trilha Sonora Original); Música (Canção Original); Som; e Efeitos Visuais.
Na categoria de Melhor Filme Internacional, foram selecionados 15 títulos, a partir de produções enviadas por 86 países ou regiões. A votação que definirá os indicados oficiais ocorrerá entre 12 e 16 de janeiro de 2026, período em que os membros da Academia deverão assistir a todos os filmes pré-selecionados. A lista final de indicados será anunciada em 22 de janeiro.
Entre os concorrentes ao prêmio de Filme Internacional estão produções da Argentina, França, Alemanha, Índia, Japão, Coreia do Sul, Espanha, Suíça e outros países, além do Brasil, representado por O Agente Secreto.
Lançado nos cinemas brasileiros em 6 de novembro, O Agente Secreto acompanha a história de Marcelo, especialista em tecnologia acusado de atividades subversivas durante a ditadura militar. O personagem se muda de São Paulo para Recife, em 1977, e passa a suspeitar de vigilância por parte dos vizinhos. O filme tem Wagner Moura no papel principal.
A produção já recebeu prêmios em festivais como Cannes, Jerusalém, Lima, Zurique, Chicago, Estocolmo, além de reconhecimentos de associações de críticos nos Estados Unidos, incluindo Nova York e Los Angeles.
Com informações da Agência Brasil*
Por Haliandro Furtado — Redação da Jovem Pan News Manaus
