Furacão Melissa deixa 49 mortos no Caribe e avança para as Bermudas nesta sexta

Tempestade de categoria 5 causou estragos no Haiti, Jamaica, Cuba e Bahamas; governo brasileiro monitora situação e mantém plantões consulares ativos
Equipes de resgate trabalham na Jamaica após passagem do furacão Melissa, que deixou 49 mortos no Caribe - Foto: Reprodução/ X @Puebla247

Subiu para 49 o número de mortos pela passagem do furacão Melissa no Caribe, de acordo com balanços dos governos locais. A maior parte das vítimas, 30 pessoas, ocorreu no Haiti, incluindo dez crianças na cidade de Petit-Goâve, onde o transbordamento de um rio causou mortes.

O furacão atingiu também Jamaica, com 19 mortes registradas, além de provocar desligamento de energia, destruição de casas e danos a plantações. Em Cuba, Melissa não causou mortes, mas afetou parte da ilha e levou à evacuação de 735 mil pessoas. As Bahamas tiveram alertas suspensos, mas ainda não receberam liberação total para retorno da população evacuada.

Nesta sexta-feira (31), Melissa se encontrava como furacão de categoria 2, a 264 km a oeste das Bermudas, com ventos de 161 km/h, avançando pelo Atlântico sem previsão de atingir os Estados Unidos. As autoridades de Bermuda suspenderam aulas e serviços de balsa, além de fechar a ponte principal como medida preventiva.

Brasil acompanha emergência

O governo brasileiro acompanha o fenômeno e colocou em funcionamento plantões consulares para atendimento de cidadãos em situação de emergência em Kingston, Havana, Porto Príncipe, São Domingos e Nassau. Até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas.

Meteorologistas apontam que furacões estão se intensificando devido ao aquecimento das águas oceânicas e alertam para a necessidade de ajuda humanitária imediata aos países afetados. Equipes de busca e resgate dos EUA foram enviadas à Jamaica, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, informou que os Estados Unidos estão prontos para oferecer apoio humanitário a Cuba.

O furacão Melissa é considerado o mais lento e intenso do Caribe nos últimos anos, com estimativa de perdas econômicas entre US$ 48 bilhões e US$ 52 bilhões. O fenômeno já atingiu Haiti, República Dominicana, Jamaica, Cuba e Bahamas, deixando centenas de milhares de pessoas afetadas pelas chuvas, ventos e danos estruturais.

Com informaçõe do G1
Por Hlaiandro Furtado, da redação da Jovem Pan News Manaus

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