Ibovespa supera 161 mil pontos e registra novo recorde de fechamento

Bolsa fecha em alta impulsionada por cenário externo favorável, dados industriais e aprovação de projeto no Senado
Foto: REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (2),  aos 161.092 pontos, avançando 1,56% e superando pela primeira vez a marca de 161 mil pontos. O índice retomou o movimento de alta após a queda registrada na segunda-feira (1º) e ultrapassou o recorde anterior, de 159 mil pontos, registrado na última sexta-feira (28).

Na semana, a bolsa acumula alta de 1,27%. No ano de 2025, o índice soma ganhos de 33,93%.

O dólar comercial também recuou e encerrou o dia vendido a R$ 5,33, queda de 0,52%, no menor patamar desde 18 de novembro. A moeda operou estável pela manhã e passou a cair durante a tarde, acompanhando o movimento global de desvalorização.

A queda do dólar ocorre em meio ao recuo das taxas dos títulos públicos dos Estados Unidos, reflexo das expectativas de que o Federal Reserve poderá reduzir os juros na reunião marcada para a próxima semana. A mudança no cenário internacional favoreceu os mercados emergentes.

No ambiente doméstico, o avanço do projeto de lei aprovado pelo Senado, que altera a taxação de fintechs e empresas de apostas esportivas, contribuiu para ampliar o apetite por risco. A expectativa é de que a medida auxilie no equilíbrio das contas públicas a partir de 2026.

Outro fator que influenciou o pregão foi a divulgação da alta de 0,1% na produção industrial em outubro. Apesar de abaixo das projeções, o resultado reforçou a percepção de que o Banco Central pode iniciar cortes na taxa básica de juros a partir de janeiro.

Durante a tarde, o dólar intensificou a queda e a bolsa ampliou a alta após a confirmação de uma conversa telefônica entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. Em coletiva na Casa Branca, Trump não detalhou o diálogo, mas afirmou que “gosta” de Lula, o que ajudou a diminuir tensões entre os dois países.


Com informações da Agência Brasil*

Por Haliandro Furtado — Redação da Jovem Pan News Manaus