A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,18% em novembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o índice acumula 4,46% em 12 meses, retornando ao limite da meta definida pelo governo.
A meta de inflação é de 3% no período de 12 meses, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o que estabelece teto de 4,5%. O IPCA permaneceu 13 meses acima desse limite. Desde o início de 2025, o cumprimento da meta passa a ser avaliado pelos 12 meses imediatamente anteriores, e o descumprimento ocorre se o indicador ultrapassar o intervalo de tolerância por seis meses consecutivos.
O boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira (8) projeta inflação de 4,40% para o fechamento de 2025, com base em estimativas de agentes do mercado financeiro.
Ainda nesta quarta-feira (10), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciará a nova taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 15% ao ano. O patamar é o mais alto desde julho de 2006. O ciclo de elevação da taxa começou em setembro do ano passado diante da preocupação com a trajetória da inflação. A política monetária mais restritiva encarece o crédito e reduz a demanda por bens e serviços, mecanismo utilizado para conter a variação de preços.
O IPCA mede a variação de preços para famílias com renda entre um e 40 salários mínimos, considerando 377 subitens de produtos e serviços. O salário mínimo vigente é de R$ 1.518. A coleta de preços ocorre em dez regiões metropolitanas — Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre — além de Brasília e das capitais Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
Com informações da Agência Brasil*
Por Haliandro Furtado — Redação da Jovem Pan News Manaus






