A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) intensificou a distribuição de insumos estratégicos para o enfrentamento da malária no estado.
Foram entregues 47 mil mosquiteiros impregnados com inseticida de longa duração e 38.403 medicamentos destinados ao tratamento da doença, contemplando diferentes esquemas terapêuticos.
Segundo a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a ação tem como foco proteger comunidades ribeirinhas e indígenas, consideradas mais vulneráveis. Ela destaca que a medida fortalece a rede de atenção à saúde e contribui para o alcance das metas estaduais no controle da malária.
“A distribuição de insumos é fundamental para proteger as populações mais vulneráveis, como comunidades ribeirinhas e indígenas. Além de reduzir casos da doença, fortalece a rede de atenção à saúde e contribui para que o estado alcance suas metas no enfrentamento da malária”, destacou Tatyana Amorim.
O diretor da Vigilância Ambiental, Elder Figueira, acrescenta que a introdução da Tafenoquina em dose única representa um avanço importante por facilitar a adesão ao tratamento e reduzir riscos de abandono.
“A dose única representa um avanço no combate ao Plasmodium vivax, pois facilita a adesão ao tratamento e reduz o risco de abandono. Aliada ao uso de mosquiteiros impregnados, a medida amplia a eficácia das ações de controle de vetores”, ressaltou.
De acordo com a gerente de Malária e Outros Hemoparasitas da FVS-RCP, Myrna Barata, os resultados positivos decorrem de um conjunto de estratégias que incluem prevenção, tratamento e monitoramento.
Entre janeiro e agosto de 2025, o Amazonas registrou redução de 12,99% nos casos da doença em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 45.002 para 39.155 notificações. A maioria dos casos foi de Plasmodium vivax, seguido pelo Plasmodium falciparum.
Os municípios com maior número de registros no período foram São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Manaus, Tefé e Santa Isabel do Rio Negro, além de localidades como Amaturá, Humaitá, Atalaia do Norte e Carauari.
Grande parte dos casos está concentrada em áreas indígenas de difícil acesso, onde a logística de atendimento representa um desafio. As ações seguem alinhadas ao plano estadual de eliminação da malária e às diretrizes do Ministério da Saúde.
Com informações da Assessoria.
Por Haliandro Furtado, da Jovem Pan News Manaus