As Forças de Defesa de Israel informaram nesta sexta-feira (26), que realizaram bombardeios contra um campo de treino militar e depósitos de armas do Hezbollah no Líbano. De acordo com o comunicado, os alvos incluíram infraestruturas usadas pelo grupo para planejar ataques contra Israel.
A Agência Nacional de Notícias do Líbano (NNA) registrou uma série de ataques aéreos em áreas montanhosas do sul do país, nas regiões de Nabatieh e Jezzine, além de bombardeios no leste libanês.
Segundo o Exército israelense, diversos depósitos de armas e uma infraestrutura classificada como terrorista foram atingidos. As forças armadas afirmaram que o campo de treino estaria vinculado à unidade Al-Radwan, força de operações especiais do Hezbollah composta por tropas de elite.
Os ataques ocorreram apesar do cessar-fogo em vigor desde novembro de 2024. Desde então, Israel mantém ofensivas aéreas regulares contra posições do Hezbollah em território libanês.
Pelo acordo de cessar-fogo, o Líbano comprometeu-se a desarmar o Hezbollah e a desmantelar suas estruturas militares entre a fronteira com Israel e o rio Litani até o fim deste ano. O entendimento encerrou dois meses de confrontos diretos entre Israel e o grupo, período em que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e outros comandantes foram mortos em ataques aéreos.
O conflito se intensificou após cerca de um ano de trocas de disparos na fronteira entre Líbano e Israel, em meio à ofensiva israelense na Faixa de Gaza, iniciada após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
Na quinta-feira (25), Israel anunciou ter matado um integrante da Força Quds, braço de operações externas da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, no Líbano. Segundo os militares israelenses, o alvo estaria envolvido no planejamento de ataques a partir da Síria e do Líbano.
Autoridades libanesas informaram que os ataques aéreos realizados na quinta-feira deixaram três mortos. De acordo com levantamento da agência France-Presse, com base em dados do Ministério da Saúde do Líbano, mais de 340 pessoas morreram em bombardeios israelenses no país desde o início do cessar-fogo.
Com informações do Diário da Capital e The Jerusalém Post*
Por Haliandro Furtado — Redação da Jovem Pan News Manaus





