Cerca de 1,6 milhão de trabalhadores receberão, nesta quarta-feira (15), um lote extra de R$ 1,5 bilhão do abono salarial do PIS e Pasep. O pagamento contempla quem teve inconsistências nos dados enviados pelos empregadores à Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou ao e-Social.
O lote extraordinário atende trabalhadores que trabalharam de carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2023, receberam até dois salários mínimos e tiveram informações corrigidas e reenviadas até 20 de junho. A medida foi autorizada pela Resolução Codefat nº 1.013/2025.
Os valores do abono variam de R$ 126,50 a R$ 1.518,00, conforme os meses trabalhados em 2023, e estarão disponíveis para saque até 29 de dezembro de 2025.
Quem tem direito:
- Inscrição no PIS/Pasep ou CNIS há pelo menos cinco anos;
- Trabalho com carteira assinada por mínimo de 30 dias em 2023;
- Remuneração média de até dois salários mínimos;
- Dados informados corretamente na Rais ou e-Social após correção.
Quem não tem direito:
- Empregados domésticos;
- Trabalhadores rurais e urbanos contratados por pessoa física;
- Empregados de pessoa física equiparada a jurídica.
Como consultar o abono:
- Aplicativo Carteira de Trabalho Digital;
- Central Alô Trabalho (158);
- Aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem (para trabalhadores da iniciativa privada).
Formas de pagamento:
Para PIS (iniciativa privada):
- Crédito automático em conta na Caixa;
- Poupança Social Digital via Caixa Tem;
- Saque com Cartão Cidadão em terminais, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui;
- Saque presencial nas agências da Caixa com documento de identificação.
Para Pasep (servidores públicos e trabalhadores de estatais):
- Crédito em conta no Banco do Brasil;
- Transferência via TED ou PIX;
- Saque presencial nas agências do BB.
Quem acredita ter direito, mas não consta no lote, pode registrar recurso pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo 158, pelo e-mail trabalho.uf@economia.gov.br ou nas superintendências regionais do Trabalho.
Com informações da Agência Brasil.
Por Haliandro Furtado, da redação da Jovem Pan News Manaus