Todos os dias, dezenas de toneladas de resíduos são removidas das margens e das águas do rio Negro, em Manaus. O trabalho, que envolve limpeza terrestre e fluvial, ocorre em pontos estratégicos da orla, como os bairros São Raimundo, Educandos, Mirante Lúcia Almeida, Manaus Moderna, Amarelinho e a feira da Panair. Em um mês, o volume de lixo recolhido ultrapassa as 350 toneladas.
A operação mobiliza servidores, embarcações e máquinas pesadas como tratores e retroescavadeiras para alcançar áreas de difícil acesso, incluindo enseadas e estruturas flutuantes. O objetivo é remover com rapidez e segurança o lixo acumulado, reduzindo os impactos ambientais diretos sobre o rio.
Grande parte dos resíduos que chegam ao leito do Negro são consequência do descarte irregular nas ruas, agravado pelas chuvas, que arrastam os materiais para os igarapés e rios. Mesmo com a coleta regular, ecobarreiras e a remoção de lixeiras viciadas, o desafio do lixo urbano ainda exige ação constante.
Além da limpeza, a cidade mantém um programa permanente de educação ambiental. Equipes percorrem escolas, empresas e residências para conscientizar a população sobre os riscos do lixo para a saúde, o meio ambiente e a qualidade de vida. Também são divulgados serviços gratuitos como coleta agendada de grandes objetos, coleta seletiva porta a porta e os 35 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em supermercados, onde é possível descartar recicláveis.
A orla do rio Negro, importante área de circulação de pessoas, comércio e turismo, é considerada vital para o desenvolvimento sustentável de Manaus. Manter suas águas limpas é preservar não só o patrimônio natural, mas também a imagem e a economia da capital.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.