Às vésperas da COP30, o prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhou nesta quinta-feira (6/11) o andamento do primeiro aterro sanitário municipal da cidade, localizado no bairro Lago Azul. A primeira célula do complexo, que ocupa 20 hectares de área operacional, terá conclusão prevista para 15 de novembro, marcando um novo ciclo de sustentabilidade, destinação adequada de resíduos sólidos e produção de energia limpa a partir do biometano.
O aterro sanitário de Manaus é o primeiro do Norte do Brasil projetado totalmente conforme a Resolução 430 do Conama. A infraestrutura ocupa 67 hectares e conta com quatro células, cada uma de cinco hectares, com capacidade de absorver 2.600 toneladas de resíduos por dia e vida útil estimada em 20 anos, com investimento entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões.
O prefeito David Almeida destacou que a obra resolve um problema histórico da cidade, encerrando mais de três décadas de funcionamento de um aterro controlado.
“Recebemos a cidade de Manaus com um aterro controlado entrando em colapso. Um problema de mais de 30 anos. Coube a nós resolvermos esse problema”, afirmou.
Além da destinação adequada de resíduos, o aterro contará com uma usina para captação do gás metano, convertido em biometano para abastecer ônibus e caminhões coletores da cidade.
“Hoje os nossos veículos de coleta usam combustíveis fósseis. Com o biometano produzido aqui, vamos mover a frota com energia limpa e reduzir partículas poluentes. Manaus fará sua transição energética usando o biometano gerado no próprio aterro sanitário”, explicou o prefeito.
O projeto inclui múltiplas camadas de impermeabilização, sistema de drenagem e lagoas de tratamento de efluentes, reaproveitamento da água tratada para hidrossemeadura e umectação das vias internas, além de operação sustentável baseada em controle ambiental contínuo.
O secretário municipal de Limpeza Urbana, Sabá Reis, destacou o impacto econômico e ambiental da iniciativa.
“A usina terá capacidade de abastecer até 300 veículos por dia com biometano, gerando economia real para Manaus e um grande avanço na política ambiental da cidade”, afirmou.
Com a conclusão da primeira célula prevista para 15 de novembro, Manaus se consolida como referência amazônica em gestão moderna de resíduos, produção de energia limpa e política climática, chegando à COP30 com entregas concretas e alinhadas às metas globais de redução de emissões.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.






