O Museu da Amazônia (MUSA), em parceria com o Instituto Geoglifos da Amazônia, inaugurou a exposição “Geoglifos da Amazônia – Desvelando o Passado Profundo”, novo espaço permanente de visitação em Manaus dedicado a revelar as antigas e enigmáticas estruturas arqueológicas da região. A mostra propõe uma imersão nas origens dos geoglifos, verdadeiras obras escavadas no solo por povos que habitaram a Amazônia há milhares de anos.
Os geoglifos são grandes formações geométricas, construídas por meio de valetas e muretas que, vistas do alto, formam círculos, quadrados e outros desenhos complexos. Essas marcas estão espalhadas pela Amazônia Ocidental, especialmente nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia, e vêm transformando a compreensão sobre a presença e a organização social dos povos pré-coloniais na floresta.
A exposição reúne 23 painéis ilustrados com fotografias aéreas, mapas e textos explicativos que detalham as dimensões, os formatos e o significado arqueológico dessas estruturas monumentais. O conteúdo destaca como os geoglifos desafiam antigas visões sobre uma Amazônia intocada, reforçando evidências de que a região foi amplamente habitada e manejada por civilizações complexas muito antes da colonização europeia.
O espaço foi idealizado para aproximar o público da ciência e da história da floresta, promovendo a valorização do patrimônio arqueológico amazônico. A curadoria convida visitantes, estudantes, pesquisadores e turistas a explorarem o passado profundo da região e compreenderem como esses registros moldam novas narrativas sobre a ocupação humana na Amazônia.
Com a parceria entre o MUSA e o Instituto Geoglifos da Amazônia, a exposição consolida-se como um marco para a difusão do conhecimento arqueológico no Norte do país, unindo arte, ciência e história em uma experiência educativa e acessível.
*Com informações da Assessoria
Por Camilla Dantas da Redação da Jovem Pan News Manaus