O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, destacou que o Brasil precisa superar as ideologias para adotar ações concretas que fortaleçam a presença do Estado na região amazônica. A análise foi publicada nesta quinta-feira (18/12) no Gazeta do Povo, em um artigo em que Tadeu defende medidas firmes em segurança pública, responsabilidade econômica e compromisso com a liberdade e o desenvolvimento sustentável.
Segundo ele, o contexto atual da América Latina, marcado pela eleição de governos de centro-direita em países como Argentina, Equador, Paraguai e Panamá, evidencia o descontentamento com modelos estatais incapazes de garantir segurança, estabilidade econômica e resultados efetivos à população.
“Em 2026, o Brasil terá diante de si uma escolha determinante. Precisará decidir se continuará prisioneiro do atraso e da divisão, ou se seguirá o caminho que a América Latina já começa a trilhar: governos firmes na segurança, responsáveis na economia, comprometidos com a liberdade e atentos ao ser humano, não às ideologias”, afirmou Tadeu.
Amazônia como eixo estratégico
O vice-governador ressalta que a Amazônia ocupa posição central no debate nacional, concentrando temas estratégicos como soberania, combate ao crime organizado transnacional e redução das desigualdades sociais.
“O Amazonas se tornou o território onde o Brasil terá de provar que é capaz de unir ordem e desenvolvimento; segurança e oportunidade; proteção ambiental e crescimento econômico. A Amazônia não pede favores; pede que o país a enxergue como o que ela é: o centro estratégico do século XXI. Se tivermos coragem, serenidade e visão, essa virada pode começar aqui”, destacou.
Segurança na fronteira
Na área de segurança pública, Tadeu afirma que a presença do Estado, planejada e eficiente, pode reverter cenários críticos. O vice-governador reforça a necessidade de políticas públicas eficazes para garantir proteção e oportunidades às comunidades do interior e ribeirinhas.
“O avanço de estratégias de inteligência, monitoramento territorial e repressão qualificada tem mostrado que, quando o Estado age com coordenação e seriedade, o crime recua. Não resolvemos tudo, mas já ficou claro que é possível virar o jogo”, escreveu.
Defesa da Zona Franca de Manaus
Ex-operário do Distrito Industrial, Tadeu reforçou a importância da Zona Franca de Manaus (ZFM) como política estratégica de interesse nacional, ressaltando seu papel na soberania, geração de empregos, inovação e preservação ambiental.
“A Zona Franca de Manaus, tantas vezes atacada por desconhecimento, não é um privilégio regional: é uma decisão de nação. Gera empregos, move a indústria, estimula inovação e mantém a floresta em pé ao criar alternativas reais de renda, algo que nenhuma retórica substitui. Defender a Zona Franca é defender soberania, competitividade e futuro”, concluiu.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.






