Pesquisadores e profissionais da área ambiental participaram, nesta terça-feira (16), de uma oficina em Manaus para discutir mudanças nas regras que orientam os estudos ambientais no Amazonas. O encontro tratou de novas exigências federais para a coleta e análise de plantas e árvores em áreas onde há intervenções ambientais.
A atividade fez parte da programação de 30 anos do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e reuniu analistas ambientais, pesquisadores e consultores que atuam diretamente no licenciamento ambiental. A proposta foi alinhar procedimentos e tornar mais claros os critérios usados nesses estudos, reduzindo dúvidas e interpretações diferentes durante a análise dos projetos.
Segundo o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, as mudanças exigem mais atenção técnica desde o início dos estudos.
“Com essas novas regras, os estudos ambientais precisam ser mais detalhados e cuidadosos, desde o planejamento até a análise do material coletado. Isso traz mais segurança para o processo e ajuda a proteger as espécies da nossa floresta”, explicou.
Durante a oficina, os participantes discutiram a criação de um termo de referência que sirva como guia prático para quem realiza esse tipo de estudo no estado. A ideia é garantir que a identificação das espécies seja feita de forma correta e baseada em critérios científicos.
A analista ambiental Liliane Minhós destacou que o objetivo também é evitar a exploração excessiva de determinadas espécies.
“Existem plantas que ainda não estão ameaçadas, mas que podem entrar em risco se a exploração continuar sem controle. Esses cuidados ajudam a prevenir esse tipo de problema”, afirmou.
A programação segue nesta quarta-feira (17), com a segunda etapa da oficina técnica. As atividades fazem parte das ações comemorativas do aniversário do Ipaam e continuam ao longo da semana.
Com Informações do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas
Por João Paulo Oliveira, da redação da Jovem Pan News Manaus






