O Perugia voltou a escrever seu nome na história do vôlei mundial. Neste domingo, dia 21, a equipe italiana confirmou o favoritismo e derrotou o Osaka por 3 sets a 0, com parciais de 20/25, 21/25 e 27/29, no Ginásio Mangueirinho, em Belém, garantindo o título do Mundial de Clubes de Vôlei Masculino pela terceira vez.
Com o resultado, o Perugia alcança o tricampeonato e se consolida como a terceira equipe com mais conquistas na história da competição. O clube italiano já havia levantado o troféu em 2022 e 2023, ficando atrás apenas do Trentino, também da Itália, e do Cruzeiro, que acabou eliminado ainda na fase inicial do torneio deste ano.
A campanha em Belém foi marcada pela consistência e domínio em quadra. Ao longo do Mundial, o Perugia disputou 17 sets e perdeu apenas dois — justamente diante do Osaka, ainda na fase de grupos. Mesmo assim, venceu todos os cinco jogos realizados na capital paraense, mantendo a invencibilidade até a decisão.
A trajetória rumo ao título começou com uma atuação avassaladora na estreia contra o Asswehly, da Líbia. O confronto terminou em 3 a 0, com parciais de 25/10, 25/14 e 25/18, em uma das partidas mais desequilibradas da competição. Na sequência, o time italiano enfrentou o Osaka em um duelo intenso, decidido apenas no tie-break, com a parcial final em 23/21 — considerado o jogo mais difícil da equipe comandada por Gianelli no torneio.
Na última rodada da primeira fase, o Perugia voltou a impor seu ritmo ao vencer o Cruzeiro por 3 sets a 0, resultado que eliminou o clube brasileiro, um dos maiores vencedores do Mundial de Clubes. Já na fase seguinte, outro representante do Brasil acabou se despedindo da competição diante dos italianos: o Campinas, que também foi superado pelo mesmo placar.
Diante de um Mangueirinho lotado, o Perugia coroou uma campanha dominante e deixou Belém com mais um troféu mundial, reafirmando sua força no cenário internacional do vôlei masculino.
Por Victoria Medeiros, da Redação da Jovem Pan News Manaus
Foto: João Pires/Fotojump
