Primeira etapa da modernização do Hospital Francisca Mendes é inaugurada

O governador Wilson Lima participou da inauguração da primeira fase das obras de modernização do Hospital Francisca Mendes, referência em cardiologia no Norte do Brasil. A reforma inclui o Hospital Dia, a Clínica de Cardiologia II e um novo laboratório, totalizando 49 leitos renovados e ampliando a capacidade de exames e atendimento especializado.

O Hospital Francisca Mendes, referência em cardiologia no Amazonas, recebeu nesta quarta-feira (03/12) a primeira etapa de sua modernização. A obra inclui a inauguração do Hospital Dia, da Clínica de Cardiologia II e do laboratório de análises clínicas, todos revitalizados, ampliados e adaptados para elevar a qualidade, segurança e conforto no atendimento de pacientes adultos e pediátricos.

A reforma do Hospital Francisca Mendes é a maior intervenção da história da unidade, que já atua há 26 anos na área de cardiologia. O Hospital Dia e a Clínica de Cardiologia II passaram por melhorias estruturais, somando 49 leitos novos e reformados, reorganização de fluxos assistenciais e maior humanização. O laboratório modernizado passa a operar com capacidade dobrada, de 60 mil para 120 mil exames mensais, com boxes de coleta adaptados, áreas técnicas específicas e ambientes administrativos otimizados.

Durante a coletiva de imprensa, o governador Wilson Lima destacou que a modernização visa reduzir o tempo de espera para procedimentos cardíacos e proporcionar conforto aos pacientes.

“Tivemos um salto significativo no Hospital Francisca Mendes. Nosso objetivo inicial era diminuir a fila de espera, principalmente de crianças, e agora avançamos para garantir melhores condições de trabalho aos profissionais e mais conforto aos pacientes”, afirmou.

O Hospital Dia ganhou 15 leitos de internação, um leito de reanimação, posto de enfermagem e sala de preparo de medicação, otimizando o atendimento de procedimentos de curta duração. A Clínica de Cardiologia II recebeu 33 leitos estruturados, banheiros acessíveis, sala de reanimação e novas áreas de apoio. Já o laboratório conta com cinco boxes de coleta, áreas específicas para microbiologia, parasitologia, urinálise e diagnóstico, garantindo maior precisão e rapidez nos exames.

Próxima etapa da modernização

A segunda fase da modernização do Hospital Francisca Mendes, já em execução, prevê nova recepção com capacidade para 200 pessoas, reforma completa do heliponto, ampliação do estacionamento, revitalização da fachada, climatização de ambientes e construção da terceira Clínica Cardiológica. Após a conclusão, o hospital passará de 147 para 204 leitos, beneficiando pacientes de todo o Norte e regiões vizinhas. A previsão de entrega total é para o primeiro trimestre de 2026, com investimento de R$ 45 milhões entre obras, mobiliário e equipamentos médicos.

Avanços e inovações

Em 2025, o Hospital Francisca Mendes se consolidou como referência nacional em inovação em cardiologia, realizando a primeira cirurgia de correção de cardiopatia congênita com telemonitoramento assistencial do Brasil. Além disso, a unidade recebeu o primeiro aparelho de ressonância magnética cardíaca do Amazonas, um novo tomógrafo e equipamento de hemodinâmica, aumentando em 50% o número de cateterismos e angioplastias.

O hospital atende pacientes de outros estados, como Acre, Pará, Roraima e Paraná, e até áreas fronteiriças da Venezuela. Na cardiologia pediátrica, o tempo de espera para procedimentos é zero, graças à ampliação da capacidade cirúrgica e manejo clínico contínuo. O número de cirurgias cardíacas adultas praticamente dobrou entre 2018 e 2025, demonstrando a evolução estrutural e assistencial da unidade.

Participantes da inauguração

O evento contou com a presença do deputado estadual Dr. Gomes, da secretária de Saúde Nayara Maksoud, dos vereadores Allan Campelo e Diego Afonso, do coordenador da UGPE Marcellus Campelo, da secretária executiva do FPS Kathelen Braz e do defensor público Arlindo Gonçalves Neto.

O vigilante Edvan Alves, de 50 anos, morador do Gilberto Mestrinho, destacou a importância da obra:

“O que observei foi mudança estrutural, material e humana. Ninguém gosta de hospital, então a parte humana está sendo muito bem trabalhada, o que é fundamental.”

Com informações da Assessoria.

Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.