O programa Prato Cheio, política pública do Governo do Amazonas voltada à segurança alimentar, serviu quase 4 milhões de refeições em 2025, reforçando seu papel de combater a fome e promover acesso a alimentação de qualidade para pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o estado.
O Prato Cheio é um programa social que oferece refeições a preços acessíveis ou gratuitas para pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, incluindo moradores de rua, desempregados, trabalhadores informais, pessoas com deficiência e mulheres chefes de família. Nos restaurantes populares, o almoço é vendido por R$ 1, de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h, enquanto nas cozinhas populares a sopa gratuita, de cerca de 1 litro por pessoa, é servida de segunda a sábado, no mesmo horário.
Administrado pela Secretaria de Estado da Assistência Social e Combate à Fome (Seas) e pela Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental (Aadesam), o programa ampliou sua atuação no interior do Amazonas, passando de sete para 44 unidades — 18 em Manaus e 26 no interior.
Em 2025, até 16 de dezembro, foram servidas 1.954.997 refeições na capital e 2.027.637 no interior, totalizando 3.982.634 refeições em todo o estado. Desde 2019, o programa já entregou 19 milhões de refeições.
Segundo a secretária da Seas, Kely Patrícia, o Prato Cheio garante alimentação de qualidade e respeito à cultura local, ao mesmo tempo em que busca auxiliar os beneficiários a sair da situação de vulnerabilidade. “O bem-estar das famílias em insegurança alimentar é uma prioridade do governo estadual. O programa oferece comida saudável, acolhimento e oportunidades de desenvolvimento”, afirmou.
Empregos diretos e qualificação
O programa também gera emprego e fortalece a economia local. Em 2025, as 44 unidades do Prato Cheio criaram mais de 168 empregos diretos — 79 na capital e 89 no interior. Além do preparo de refeições, o programa realiza palestras sobre saúde e qualidade de vida, cursos de qualificação profissional e incentivo ao empreendedorismo.
Lane Edwards, secretária executiva adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional, destacou que o programa envolve toda a cadeia produtiva, garantindo impacto social e econômico significativo. “A ampliação do programa permitiu alcançar mais famílias e gerar mais oportunidades de trabalho”, disse.
Depoimentos da comunidade
Beneficiários relatam o impacto social do programa. José Afrânio de Castro, 75 anos, aposentado e pai de sete filhos, frequenta o restaurante popular do bairro Petrópolis com seu filho Sidney, 42, que tem síndrome de Down. “Além da alimentação, somos acolhidos, respeitados e fazemos novas amizades”, contou.
Na Cozinha Popular do bairro Rio Piorini, Paulo Ajuricaba Santos Pinto, 60 anos e pessoa com deficiência, recebe diariamente a sopa gratuita. “A sopa me ajuda a compor a alimentação diária, além de encontrar acolhimento e novas amizades”, afirmou.
O Prato Cheio reafirma, assim, seu papel de política pública estratégica para combater a fome, promover segurança alimentar e gerar inclusão social no Amazonas.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.






