São Silvestre 2025 tem vitórias de etíope e tanzaniana

 

A 100ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada na quarta-feira (31), em São Paulo, teve vitórias africanas nas provas masculina e feminina. Diante de milhares de pessoas nas ruas da capital paulista, Muse Gizachew, da Etiópia, e Sisilia Panga, da Tanzânia, foram os grandes destaques do dia.

Na disputa masculina, a decisão ficou para os metros finais. Após liderar grande parte da prova, o queniano Jonathan Kipkoech foi superado por Muse Gizachew nos últimos 10 metros, já na reta final da Avenida Paulista. O etíope cruzou a linha de chegada com o tempo de 1h08min38s, apenas quatro segundos à frente do rival, que completou o percurso em 1h08min42s.

O brasileiro Fábio Jesus terminou na terceira colocação, com 1h09min15s, alcançando o melhor resultado de sua carreira na tradicional corrida. Até então, sua melhor marca havia sido o quarto lugar, obtido em 2022.

Na prova feminina, o domínio foi ainda mais evidente. A tanzaniana Sisilia Panga venceu com folga, liderando desde os primeiros quilômetros e finalizando a corrida em 51min09s. A atleta, que completou 28 anos no último dia 28, confirmou o favoritismo e não foi ameaçada ao longo do percurso.

O segundo lugar ficou com Cynthia Chemweno, do Quênia, que concluiu a prova em 52min30s. Já a melhor brasileira foi Nubia de Oliveira, terceira colocada com o tempo de 52min42s, repetindo o resultado obtido na edição de 2024. Aos 23 anos, Nubia soma em seu currículo dois títulos do Troféu Brasil nos 10.000 metros e uma conquista sul-americana.

Com disputas acirradas e forte presença de atletas estrangeiros, a edição centenária da São Silvestre reafirmou o caráter internacional da prova e manteve viva a tradição de encerrar o ano esportivo nas ruas de São Paulo.

Por Victoria Medeiros, da Redação da Jovem Pan News Manaus

Foto: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO