O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou ter mantido uma conversa telefônica com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A declaração foi dada neste domingo (30), após questionamentos de repórteres, mas sem explicações sobre o teor do diálogo.
A confirmação ocorre em um momento de aumento da pressão norte-americana sobre o governo venezuelano. Desde setembro, os EUA realizaram ataques a embarcações que, segundo Washington, transportavam drogas em águas próximas à costa da Venezuela. A justificativa apresentada é que o transporte de grandes cargas caracteriza ato de terrorismo.
Reportagem do The New York Times havia informado anteriormente que Trump e Maduro conversaram por telefone em novembro. Ao ser questionado no domingo sobre a veracidade da informação, Trump respondeu:
Durante a coletiva, Trump foi perguntado diretamente sobre o contato com Maduro e se confirmava a conversa noticiada pela imprensa norte-americana. Ele respondeu de forma breve: “Não quero comentar. A resposta é sim.”, disse.
Alguns veículos dos EUA informaram que Trump teria pedido a renúncia de Maduro durante a ligação. Trump, porém, não detalhou o conteúdo do telefonema.
Nas redes sociais, o presidente norte-americano publicou um aviso direcionado a outros governos:
A publicação nas redes sociais gerou questionamentos sobre a possibilidade de ação militar. Um repórter perguntou se a mensagem indicava um ataque iminente: “Por favor, considerem o fechamento total do espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela.”, destacou.
Ao ser questionado se a declaração deveria ser vista como um sinal de ataque aéreo, Trump respondeu:
A indagação buscava esclarecer se o aviso nas redes sociais tinha relação com operações militares planejadas: “Não tirem nenhuma conclusão precipitada disso.”, concluiu.
O governo dos Estados Unidos ampliou a presença militar na região. Um porta-aviões, um navio de assalto anfíbio e outras embarcações foram deslocados. A administração Trump também afirma que não descarta ações terrestres.
Com informações da NHK World Japan*
Por Haliandro Furtado — Redação da Jovem Pan News Manaus






