As mulheres têm assumido a linha de frente na hora de negociar dívidas no país. Um levantamento recente da Serasa mostra que elas fecharam 29,3% mais acordos do que os homens nas tratativas realizadas este mês. No Amazonas, o cenário é semelhante: 22.457 mulheres renegociaram débitos, enquanto entre os homens foram 16.294 acordos.
Embora o Mapa da Inadimplência de setembro indique um equilíbrio entre os mais de 79 milhões de brasileiros com contas em atraso — 50,4% mulheres e 49,6% homens — o ritmo das negociações revela maior mobilização feminina. Nacionalmente, mais de 1 milhão de mulheres acertaram pendências nesta edição, enquanto 827 mil homens firmaram acordos. No total, foram mais de 1,7 milhão de dívidas renegociadas pelo público feminino.
Segundo a Serasa, o crescimento das negociações reflete uma movimentação maior pela regularização financeira. No mesmo período, o país somou 3,1 milhões de acordos, número 9% superior ao registrado no ano passado.
Participação por faixa etária
A análise por idade mostra que a renegociação atravessa diferentes fases da vida. O grupo entre 31 e 40 anos lidera os acordos, com mais de 953 mil negociações e R$ 2,87 bilhões em descontos concedidos. Em seguida aparecem consumidores entre 41 e 50 anos, com mais de 674 mil acordos.
A faixa de 26 a 30 anos também apresentou participação expressiva, com mais de 533 mil tratativas. Entre os jovens de 19 a 25 anos, foram 474 mil negociações. Já entre consumidores de 51 a 65 anos, o levantamento aponta mais de 414 mil acordos concluídos. Acima dos 65 anos, pouco mais de 70 mil renegociações foram registradas.
Onde negociar
A edição atual do Feirão Limpa Nome segue até 30 de novembro, reunindo mais de 1,6 mil empresas parceiras de diversos segmentos. As negociações podem ser feitas pelos seguintes canais oficiais:
Site: www.serasalimpanome.com.br
Aplicativo Serasa (Google Play e App Store)
WhatsApp oficial: (11) 99575-2096
Agências dos Correios em todo o Brasil, sem cobrança de taxa
Com Informações da Três Comunicação e Marketing
Por João Paulo Oliveira, da redação da Jovem Pan News Manaus






