O projeto “Sons da Floresta” encerrou suas atividades nesta semana em Manaus, oferecendo oficinas de criação de bio-instrumentos. A iniciativa, voltada à música, à natureza e aos saberes tradicionais da Amazônia, passou por cidades da Região Metropolitana de Manaus, como Presidente Figueiredo, Manacapuru, Rio Preto da Eva e Careiro Castanho, e impactou mais de 575 pessoas.
Em cada local, os participantes construíram instrumentos de forma artesanal a partir de materiais da floresta, como sementes de tucumã, cuias, caroços de manga e palha. Durante as oficinas, aprenderam a tocar os instrumentos e explorar diferentes sons, ampliando o repertório musical e o conhecimento sobre práticas artísticas sustentáveis.
O idelizador do projeto, João Paulo Ribeiro, um dos artistas mais influentes da região, que possui mais de 40 anos de carreira, colecionando passagens por grupos famosos como Raízes Caboclas, Gaponga e outros da região, destacou que a ação teve o objetivo de democraticar o acesso a cultura.
A iniciativa tem como foco a democratização do acesso à cultura, o incentivo a práticas artísticas sustentáveis e a valorização dos saberes amazônicos, utilizando a música como instrumento de educação, identidade e preservação ambiental”, destaca João Paulo.
O projeto contou com o trabalho do músico João Paulo Ribeiro, natural de Parintins, e do artista e professor Celdo Braga, de Benjamin Constant. Ambos conduziram atividades práticas voltadas à construção sonora, escuta sensível e valorização de materiais naturais como ferramenta de expressão artística.
Cada etapa do projeto incluiu apresentações musicais abertas ao público, mostrando os processos de criação e fortalecendo o diálogo entre formação, criação e fruição cultural. O encerramento aconteceu na Paróquia São Pedro Apóstolo, no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus, e reuniu estudantes, artistas, educadores e interessados no tema. A programação contou com uma apresentação especial do grupo Gaponga.
As oficinas e apresentações reforçam a proposta de utilizar a música como instrumento de educação, preservação ambiental e valorização da cultura amazônica.
Com informações da Assessoria de Comunicação
Foto: Divulgação
Por Ismael Oliveira – Redação Jovem Pan News Manaus






