O Ministério da Saúde confirmou a presença no Brasil da variante Influenza A (H3N2) subclado K, um ramo mutado do vírus da gripe que tem chamado atenção global. Essa nova linhagem, também chamada informalmente de “gripe K”, foi identificada por meio da vigilância laboratorial e integrada ao boletim epidemiológico mais recente divulgado pela pasta.
O que é o Subclado K e por que preocupa?
O subclado K representa uma ramificação evolutiva do vírus Influenza A H3N2 — um dos principais responsáveis pela temporada anual de gripe no hemisfério norte e sul. Essa variante apresenta pequenas alterações genéticas no gene de hemaglutinina, o que pode reduzir, em certa medida, o acerto da vacina desta temporada, embora os imunizantes ainda devam oferecer proteção contra casos graves da doença.
Segundo órgão internacionais de saúde, essa mutação faz parte do comportamento esperado de vírus respiratórios sazonais, sem indícios claros de que cause infecções mais graves do que outras variantes de H3N2.
Cenário Internacional: Já Registrado em Vários Países
A circulação da variante H3N2 subclado K já é observada em diversos países da Europa, América do Norte e Ásia. Na América Latina, o México confirmou casos da “gripe K”, e autoridades de saúde de outros países vizinhos também estão em alerta, com monitoramento intensificado de síndromes gripais e respiratórias.
Organizações como a OPAS/OMS reforçam que a variante não é um vírus completamente novo, mas sim uma evolução natural do H3N2 que pode se espalhar com facilidade, especialmente em períodos de maior circulação dos vírus respiratórios.
Vacinação e Prevenção: Ainda é a Melhor Estratégia
Especialistas insistem na importância da vacina contra influenza como principal medida de proteção, sobretudo para grupos de risco (idosos, gestantes, portadores de comorbidades e crianças). Mesmo que haja uma adaptação menor entre a vacina e o novo subclado, a imunização tende a reduzir hospitalizações e casos graves.
Além disso, recomendações clássicas de saúde pública continuam sendo válidas para prevenir a disseminação da gripe:
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Lavar as mãos com frequência
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Usar máscara em locais fechados ou aglomerações
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Evitar contato próximo de pessoas gripadas
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Buscar atendimento médico ao surgirem sintomas intensos
O que Esperar nos Próximos Meses
O cenário epidemiológico aponta que a circulação do vírus pode aumentar nos próximos meses, sobretudo com a aproximação da temporada tradicional de gripe no hemisfério sul. Autoridades de saúde monitoram a situação de perto, com expectativa de ajustes nas estratégias de vigilância, testagem e campanhas de imunização.
Com informações da agência Brasil*
Por Tatiana Sobreira, da redação da Jovem Pan News Manaus






