Chuvas intensas agravam erosão e mantêm trecho da orla de Itacoatiara interditado

Área segue isolada por risco de novos deslizamentos; Defesa Civil reforça alertas e prefeitura mantém monitoramento técnico contínuo

A área da orla de Itacoatiara, no interior do Amazonas, que já havia sido isolada no início do mês por risco de desabamentos, voltou a chamar atenção das autoridades nesta segunda-feira (15/12), devido ao agravamento das condições estruturais causadas por fortes chuvas que atingiram a região. A instabilidade do solo preocupa moradores, turistas e equipes técnicas, levando a medidas de bloqueio e monitoramento contínuo da Defesa Civil.

O trecho comprometido está localizado em uma das áreas mais frequentadas da cidade, utilizada para lazer, caminhadas e atividades comunitárias às margens do Rio Amazonas. A chuva intensa verificada ao longo do dia aumentou os sinais de erosão na margem e deteriorou ainda mais a proteção que havia sido instalada com sacos de concreto, deixando cerca de 50 metros da orla em estado crítico.

A Defesa Civil Municipal reforçou o alerta para que moradores e visitantes não ultrapassem as barreiras de isolamento, já que o solo continua instável e existe potencial para novos deslizamentos, além de chuvas intensas previstas para a região durante toda a semana.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura informou que a barreira de contenção sofreu dano considerável e que não há previsão definida para o início das obras de recuperação, devido à complexidade da situação e à necessidade de avaliação técnica aprofundada antes da intervenção.

Além disso, as chuvas que atingiram vários bairros de Itacoatiara nos últimos dias têm causado alagamentos e transtornos em diferentes pontos da cidade, evidenciando o impacto dos eventos climáticos sobre a infraestrutura local e o cotidiano da população.

Representantes da prefeitura de Itacoatiara afirmam que o monitoramento segue em andamento em conjunto com órgãos técnicos, para garantir a segurança da população e definir as medidas mais adequadas para a estabilização da área afetada.

Com informações G1*

Por Tatiana Sobreira, da redação da Jovem Pan News Manaus