Dia da Consciência Negra: professores da USP lançam documentário sobre Cabo Verde

Filme integra a programação da 21ª Mostra Internacional do Cinema Negro, no MIS, em São Paulo
Documentário “Cabo Verde: Um Sonho Possível” será exibido no MIS, em São Paulo - Foto: Divulgação

O Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, exibe nesta quinta-feira (20), Dia da Consciência Negra, o documentário “Cabo Verde: Um Sonho Possível”, dirigido por Celso Luiz Prudente e roteirizado por Rogério Almeida, ambos professores da Faculdade de Educação da USP. A obra integra a programação da 21ª Mostra Internacional do Cinema Negro (Micine), que segue até 22 de dezembro.

O filme aborda aspectos históricos e culturais de Cabo Verde, país que foi colônia de Portugal e utilizou mão de obra escrava, estabelecendo paralelos com o Brasil. A produção destaca elementos culturais que compõem a identidade cabo-verdiana.

O documentário apresenta manifestações culturais que influenciam a formação social do arquipélago, como o gênero musical morna, reconhecido pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade.

O filme também inclui referências a figuras históricas relevantes para o país, como o militante Amílcar Cabral e a cantora Cesária Évora. A narrativa audiovisual relaciona personagens de impacto político e cultural ao processo de construção da identidade nacional cabo-verdiana.

A exibição é gratuita e será seguida por um bate-papo com o diretor. A sessão começa às 19h, com ingressos distribuídos uma hora antes na bilheteria física do MIS, localizado na Avenida Europa, 158, Jardim Europa.

Mostra Internacional do Cinema Negro

A Mostra Internacional do Cinema Negro realiza projeções no Sesi-SP e no Centro Cultural Fiesp, incluindo filmes, debates e trabalhos acadêmicos voltados à discussão das relações raciais. A 21ª edição tem como tema “Cinema Negro e a Contemporaneidade Inclusiva” e conta com curadoria de Celso Luiz Prudente. As atividades são gratuitas, com entrada sujeita à lotação dos espaços.

 

Com informações da Agência Brasil*

Por Haliandro Furtado, da redação da Jovem Pan News Manaus